ESTILO

Longe de ser só uma carinha bonita

Por Luciane Horcel

Os belos olhos verdes e o rosto marcante de Dalton Rangel podem até chamar bastante a atenção das mulheres, mas não é isso (ou pelo menos não só isso) que causa inveja em muito marmanjão por aí. O currículo invejável e o sucesso profissional absurdo do rapaz de apenas 27 anos garantiram seu destaque na mídia e no cenário de gastronomia do país.

Simpático e de modos simples, Dalton ganhou fama depois de participar do Super Chef, do programa Mais Você da Ana Maria Braga (em 2008), depois firmou sua notoriedade no reality Homens Gourmet da Fox e ainda brilha na apresentação do Hoje em Dia da Record.

Mas o foco das câmeras não chegaram ao chef por acaso, com 8 anos de idade Dalton já ganhava aplausos pelas façanhas na cozinha. “Desde criança acompanho minha mãe no restaurante dela em Visconde de Mauá, o Gosto com Gostos. Eu me lembro de um concurso de doces que ela promoveu e eu fiz um bolo e eu fiquei muito feliz de ver todo mundo elogiando e falando do que eu tinha feito”, relembra Rangel.

Convivendo entre as panelas diariamente, Dalton, que um dia pensou em ser cardiologista, acabou se apaixonando pela gastronomia. Certo do que queria, ele fez um curso no Senac e depois viajou dois anos pelo mundo para descobrir as mais variadas culturas e temperos. “A minha intenção era conhecer de tudo um pouco e criar alguma coisa autoral, alguma comida que fosse realmente minha. Fui para Portugal, Irlanda, Tailândia, Espanha, Itália… aprendi muito e hoje faço o prato com os ingredientes que estão na época do ano e que me agradam”, conta.

Aliás, por falar nesse tour gastronômico pelo mundo, viajar está entre as paixões de Dalton. Quando o rapaz não está fritando ou assando delícias, ele gosta mesmo é estar em ponte aérea para novos destinos. “Meu jeito de descansar é viajando. Vou muito para Salvador, Praia do Forte, Vitória e outras regiões do Brasil. Claro que mesmo quando estou de folga, acabo olhando ingredientes e experimentando coisas, afinal cozinhar está ligado ao meu prazer de viver”, afirma.

Curitiba, claro, está na lista das cidades de parada do fluminense de Niterói. Por aqui, ele não conhece os pontos turísticos clássicos, mas tem na ponta da língua os restaurantes que mais o agradam: “Sempre que venho tento ir ao La Varenne, ao Manu e ao Terra Madre. Indico de olho fechado”, diz.

Fã de carne vermelha e um bom vinho, o chef ainda falou de seu gosto eclético por música, “ouço de tudo”, e de que prefere saídas mais sossegadas como um jantar ou uma reunião de amigos. Agito mesmo? Só o corre-corre entre as panelas na cozinha.

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