Templo da Cachaça: um espaço com loja, museu, workshops e jantares para os entusiastas da bebida

O Templo da Cachaça é um lugar para os amantes e degustadores do destilado mais brasileiro que existe. Um local com 900 m², distribuído em três andares, para provar, comprar e saber mais sobre essa típica bebida.

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Tudo começou em 2015 quando foi inaugurado o espaço Regui Brasil. Ele surgiu da necessidade do proprietário, Orlando Osmar Regis, de expor a sua coleção, que na época beirava 4 mil exemplares de cachaça e estava tudo em caixas. Da exposição surgiu a necessidade de mesas para fazer degustações e depois vieram os eventos e jantares mensais, reunindo amigos e entusiastas da cachaça de qualidade.

Aí a evolução foi natural: a coleção expandiu (atualmente são 6 mil rótulos), os frequentadores começaram a querer adquirir os produtos, veio a aquisição de barris de envelhecimento, as marcas próprias, e então surgiu a ideia de abrir a loja, que no próximo mês de março comemora um ano de funcionamento, com mais de 2 mil rótulos à disposição para compra dos mais exigentes degustadores.

Orlando conta que há muita história nas cachaças brasileiras.

“Nosso objetivo principal é divulgar e vender cachaças de qualidade. Democratizar o consumo da cachaça e seu uso na coquetelaria, além de contarmos um pouco da história das melhores cachaças do Brasil”, explica.

O espaço acabou tornando-se uma verdadeira fonte de conhecimento técnico e sensorial para os apreciadores da bebida. Há material de estudos com degustações orientadas, cursos, exemplares raros, livros e muito networking de pessoas interessadas em cachaça para compartilhar ideias e conhecimento.

Jantares harmonizados

Uma vez por mês o espaço promove jantares harmonizados com cachaça a fim de reunir apreciadores e amigos, divulgando o consumo correto e consciente da cachaça como destilado de qualidade e o único legítimo do Brasil. Comida boa, música ao vivo e muita conversa comandam a noite.

A Loja

São mais de 2 mil rótulos à disposição dos apreciadores. Lucia Regis, esposa do Orlando e sócia-proprietária do espaço, explica que o preço das cachaças varia de acordo com o método de produção, tempo de envelhecimento e técnicas utilizadas. Também entram nesta conta a embalagem, rótulo e divulgação. “Considerando somente as cachaças artesanais, há na loja exemplares de 40 reais até cerca de 3 mil reais. Mas há exemplares raros, para colecionadores, cujo preço varia sem limite, de acordo com a raridade e características específicas”, explica.

No Templo da Cachaça um dos rótulos que mais saem é obviamente o Trivisan, marca própria da Regui Brasil e centenária do Paraná.

Aulas e Workshops

O espaço também promove eventos e aulas show com a curadoria da mixologista e master distiller Cissa Mariah, CEO do Grupo by CM e bartender residente no Templo.
Entre os diversos cursos e formação da Cissa, está o de especialista em “Cachaças e Madeiras”, pela LABM de Minas Gerais – um dos laboratórios mais renomados do país.

O Museu

O Museu tem cerca de 2 mil rótulos de garrafas muito antigas, produzidas em diversas épocas: dos anos 50 até a década de 80. Conta com 250 rótulos produzidos nesta época na região agrícola de Curitiba, compreendendo a cidade, Região Metropolitana e litoral, como assim entendia o Ministério da Agricultura na ocasião. A curiosidade é que Curitiba nunca possuiu alambique registrado, mas tinha centenas de marcas, padronizadas e engarrafadas na cidade.

Todas essas 250 garrafas são raras e não comercializadas, pois a maioria foi produzida há mais de 40 anos. Há também um pequeno alambique para o visitante poder visualizar e entender o processo de fabricação da cachaça.

É necessário agendar a visita no museu, especialmente para grupos. O preço é de 30 reais por pessoa, que pode ser revertido em até 10% de desconto nas compras individuais efetuadas no dia pelo visitante. Ou seja, se o cliente gastar R$ 300,00 na loja, a visita no museu fica gratuita.

Serviço

Endereço: Av. Senador Salgado Filho, 3156 – Uberaba
Contato: @templodacachaca / (41) 99972-5055
Horários: Loja e museu de terça a sexta, das 13h às 18h e aos sábados das 10h às 18h.
O museu também funciona excepcionalmente durante os eventos previamente marcados.