ESTILO

“Ferrugem”, de Aly Muritiba, é o grande vencedor do Festival de Gramado <3

O filme ganhou os prêmios de desenho de som, roteiro e melhor filme

O Festival de Cinema de Gramado anunciou seus vencedores na noite do sábado, 25 de agosto, e o filme Ferrugem, do diretor radicado em Curitiba, Aly Muritiba, foi o grande vencedor. O longa recebeu os prêmios de desenho de som, roteiro e melhor filme. “Ferrugem” estreia dia 30 de agosto nos cinemas de todo o Brasil e traz como protagonista a  atriz curitibana Tifanny Dopke, de 18 anos.

Em seu novo longa, Muritiba mergulha no universo jovem para contar a história de Tati, uma adolescente cheia de vida que gosta de compartilhar seus melhores momentos no Instagram e Facebook e que terá sua vida virada do avesso quando algo que ela não queria compartilhar cai no grupo de WhatsApp do colégio.

Para o cartaz oficial foram feitas seis versões com o elenco principal do longa. As peças chamam atenção para as possíveis consequências do compartilhamento de imagens íntimas. A campanha de marketing do filme que, através de diversas ações online e offline, promove a discussão sobre temas presentes no longa como cyberbullying, sexting e bullying na escola.

 

“Depois de realizar meu primeiro filme, Para Minha Amada Morta. Que fala sobre luto e de como imagens registradas através de uma câmera VHS podem ter certas consequências na vida de quem a assiste, decidi que o meu próximo filme seguiria investigando estes temas. Mas, agora centrando a história no mundo adolescente. Como realizador que já foi professor de ensino médio e que é pai de um adolescente, me pus a pensar acerca das redes sociais. Um comunidade do prazer e da felicidade baseada nas aparências. Um universo habitado por autoimagens e promessas de prazer eterno, e de como isto acaba submetendo a todos. Mas, aos jovens, em especial, a uma superexposição. Isso gera confusão de limites entre as esferas públicas e privadas. Que muitas vezes pode ser fatal. Foi este o ponto de partida para a escrita de ‘Ferrugem’. Uma história sobre medo, insegurança, crescimento e misoginia”, explica o diretor.

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