Especialista explica como utilizar o branco na decoração

Muito usada por agregar tranquilidade e leveza aos ambiente, a cor branca é  um grande coringa, principalmente em locações mais quentes. Por possuir muitas possibilidades, o branco estará presente em quase todos os ambientes, mas é preciso de cuidados para manter o equilíbrio, tanto com o restante da decoração quanto com a iluminação. 

A arquiteta Cinthia Garcia explica em quais situações podemos usar a cor e as diferentes formas de aplicação. “O branco pode estar presente sempre, quando ele é  a cor predominante, temos uma sensação de pureza, favorecendo a iluminação e tons alegres ou contrastantes. Também é usado para equilibrar composições mais escuras ou coloridas com detalhes e decorações brancas que aliviam a visão em ambientes mais pesados visualmente”, ressalta a profissional. 

O senso comum e a cultura ocidental colocam o branco como símbolo de paz, de tranquilidade e leveza, a aplicação correta reforça esse significado. “Por não exigir muito  da visão, o branco é  essa presença suave. Quando utilizamos essa cor buscamos por um ambiente arejado, positivo e harmonioso. No design o branco também é interessante por favorecer tanto uma abordagem moderna quanto clássica”, explica Cinthia.

A iluminação precisa ser considerada, como branco, ela ganha mais protagonismo e possibilidades. “O potencial de refração da luz é muito maior em ambientes claros, isso pode privilegiar uma iluminação mais direcionada e quente ou usos mais eficientes de luz natural, porém quando existe o excesso de intensidade, o ambiente pode ficar cansativo e até  gerar problemas de saúde como dores de cabeça”, conta a profissional.

Com a tendência de apartamentos e casa mais reduzidos em grandes cidades, soluções para aumentar a sensação de amplitude. “O branco faz de forma muito eficiente o papel de ampliar o ambiente visualmente, evitando e suavizando as sombras. Em cômodos integrados temos ainda mais valor nessa cor por ela relacionar os dois espaços e receber bem várias cores complementares que podem ser diferentes nos dois cenários”, encerra Cinthia.