Curitiba 328 anos: Pedreira Paulo Leminski

Falar da Pedreira Paulo Leminski é contar a história da música na cidade de Curitiba. Além disso, é trazer lembranças e sentimentos de milhares de pessoas que tiveram a oportunidade de assistir de perto a seus ídolos em um lugar cercado pela natureza. Inclusive, ainda antes de se pensar em criar um local para a realização de grandes concertos, o espaço era uma pedreira municipal que ajudou a construir ruas e edifícios de Curitiba.

Por isso, ao falar sobre pontos turísticos da capital paranaense, a Pedreira Paulo Leminski é o primeiro lugar que me vem à cabeça – talvez até em demasia, por conta do momento que vivemos, com a necessidade do distanciamento. É um lugar de que lembramos com tanta saudade porque era lá em que podíamos aglomerar e aproveitar os grandes eventos da cidade, em meio à natureza e em um espaço amplo. Dentro de uma pedreira, algo mais rústico e, ao mesmo tempo, acolhedor. Afinal, tínhamos – e teremos! – festas, grandes eventos.

Fui ao show do Bon Jovi e do The Killers. Estive com a minha família na apresentação de José Carreras. Mais recentemente, na apresentação do Ed Sheeran. Vale relembrar que a Pedreira também foi palco de eventos já em tempos de pandemia, tentando adaptar o entretenimento à nova realidade, em formato drive-in.

O Prêmio TOPVIEW Gastronomia 2020 e o Planeta Drive-In são ótimos exemplos disso. A Pedreira sempre esteve atrelada a uma imagem de comemoração, de festas, de reunião, com o prestígio a artistas, à música e a tudo o que temos de bom dentro da cidade.

Portanto, imediatamente, vem à cabeça essa lembrança tão gostosa: Curitiba pulsando por meio desse ponto turístico e fazendo realmente o que temos de melhor: a união entre as pessoas. Por isso, ouso dizer: você nunca terá uma lembrança ruim da Pedreira.

Laydir de la Torre
@laydirdelatorre
Embaixador de Odontologia

*Matéria originalmente publicada no Caderno Especial Curitiba 328 anos, na edição #247 da revista TOPVIEW.