CULTURA TECNOLOGIA

Conheça o jovem de sete anos que é uma promessa do futuro

Arthur Ruiz descobriu o ASTEROIDE 2024 JB 29, atualmente colabora na descoberta junto à NASA

As crianças sempre foram vistas como o futuro do mundo, carregando nos ombros as esperanças e os sonhos das gerações anteriores. E, agora, mais do que nunca, esse futuro se ilumina com um brilho cósmico. Aos sete anos, o jovem Arthur Ruiz, com a curiosidade e determinação que só os verdadeiros exploradores possuem, fez uma descoberta que transcende as brincadeiras de sua idade. Ele encontrou um asteroide que passará pela Terra, um feito que o colocou ao lado dos maiores cientistas do mundo.

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A façanha, que pode ter implicações para a Terra daqui a milhões de anos, fez com que o jovem brasileiro colaborasse com a NASA, ganhando reconhecimento internacional e se tornando um exemplo de talento precoce. Arthur não esconde a felicidade com sua descoberta, expressando o quanto está orgulhoso por contribuir para a ciência. “Estou muito feliz com essa descoberta – e o meu conselho para outros jovens que querem seguir esse caminho é estudar bastante”, conta o pequeno cientista.

O filho da delegada de polícia Renata Ruiz e do médico cardiologista Daniel Ruiz começou a se interessar pela astronomia desde quando tinha dois anos e aprendeu algumas palavras sobre o universo, despertando, assim, o seu interesse. Agora, Arthur se aprofunda em outros temas, com uma fascinação especial pelo buraco negro supermassivo Ton 618, localizado dentro da galáxia, e pelo planeta Saturno. No futuro, ele se vê como um astrofísico, astrobiólogo ou astroquímico.

Arthur integra a Associação Mensa Brasil, que reúne pessoas com altas capacidades intelectuais. A descoberta do asteroide foi realizada como parte dos trabalhos da equipe Theta Mensae, um grupo de jovens talentos brasileiros liderado por Daniel Ruiz, pai de Arthur. A equipe é composta de crianças entre seis e nove anos, que participam do Programa Caça Asteroides, uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e o International Astronomical Search
Collaboration (IASC/NASA Partner). O grupo analisa dados de imagens enviadas pela NASA e contribui diretamente para a identificação de novos objetos celestes.

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*Matéria originalmente publicada na edição #292 da TOPVIEW.

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