Alquimia: como os blends de uvas potencializam a experiência sensorial das bebidas
Mesclar diferentes tipos de uvas para produzir um único vinho pode causar estranheza, mas é uma prática mais comum do que se imagina. Os blends são normalmente utilizados para equilibrar a composição dos vinhos quando existem uvas de uma mesma região com perfis diferentes. A combinação melhora a acidez ou doçura, a fim de encontrar um equilíbrio para que a bebida se torne mais fácil de beber e suas características boas sejam potencializadas.
“Cada região produtora possui uma série de uvas específicas. Em Bordeaux, na França, as mais conhecidas são Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Petit Verdot. No Chile e na Argentina, os blends não são tão comuns, mas na Europa é raro encontrar opções de vinho produzido com uma única uva”, explica Sandro Martins, gerente comercial da Wine to You.
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Importado recentemente pela Wine to You, o vinho espanhol Knock Knock em sua versão red blend é uma mistura de uvas, sendo 70% Tempranillo e 30% Shiraz, que conferem à bebida harmonia. Já que a esta última suaviza os taninos marcantes da Tempranillo, conferindo uma cor vermelha-brilhante, aroma frutado com notas de chocolate e paladar de médio corpo ao vinho, fazendo com que os sabores aveludados e sedosos permaneçam na boca. Essa versão possui 12,5% de teor alcoólico, ideal para acompanhar carnes e massas.
Já a versão white blend do rótulo é feita com um mix de 75% da versátil uva Viura – muito usada em blends – e 25% de Sauvignon Blanc, que possui corpo leve, elegante e de frescor particular. Com 11% de teor alcoólico, o rótulo apresenta cor amarelo-brilhante, notas aromáticas de lima e maçã-verde, paladar fresco e frutado, ideal para acompanhar peixes, mariscos e queijos cremosos.