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#amazontrip: Iberostar Grand Amazon, o sofisticado hotel-ship sob as águas

Um verdadeiro resort navegando pelos rios Negro e Solimões, com toda a estrutura de um hotel 5 estrelas. Descubra os mimos do Iberostar Grand Amazon

Um navio construído especialmente para navegar no Rio Negro e no Rio Solimões. Quero sintetizar de forma objetiva a nossa experiência: foram dias nababescos em relação a tudo que o Iberostar Grand Amazon oferece: comida, bebida, passeios e relações que construímos.

Turistas deixando o navio nas lanchas potente que transportam até 24 pessoas. (Foto: Divulgação)
Vista do Porto de Manaus onde é feito o embarque. (Foto: Marcus Yabe)

Quando chegamos ao porto de Manaus descemos até onde o navio estava – o acesso foi muito fácil, pois um dia antes tínhamos visitado o porto. Ao entrar no navio fomos direcionado até um amplo bar onde haviam sucos e quitutes. Nesse momento tivemos a certeza que gastaríamos o nosso inglês, o nosso portunhol e todo o nosso arsenal de gestos. Eram pessoas, na sua maioria, casais maduros da Argentina, Estados Unidos, França, Taiwan, Israel, Suíça, Rússia, Alemanha, Uruguai e, claro, do Brasil. No total éramos 69 passageiros em um navio com capacidade para 150. Esse detalhe tornou a viagem ainda mais confortável e o serviço ainda mais dedicado, diria que quase exclusivo.

Depois do check-in, fomos para o quarto e voi-a-lá, segunda surpresa: o tamanho do quarto é maior em comparação aos navios marítimos, praticamente o tamanho de um quarto de hotel. Ele já estava com o ar-condicionado congelante (o que é maravilhoso, pois Manaus é muito quente e úmida) e na bancada nos esperavam espumante e frutas todas descascadas e cortadas. Pequenos luxos marcam o serviço do Iberostar Grand Amazon.

Circulação do andar que ficamos hospedados, ao fundo é possível ver as vitrines da loja de souvenir. (Foto: Pedro Silveira)
Mimos da Iberostar tornaram a viagem ainda mais memorável. (Foto: Marcus Yabe)
Quartos do navio são quase do tamanho de quartos de hotéis. (Foto: Divulgação)

Os quartos são equipados com cama de casal ou duas camas de solteiro, televisão, ar condicionado, telefone, cofre eletrônico, cafeteira Nespresso, frigobar com águas, refrigerantes e cervejas, além de salgadinhos. O serviço de quarto acontece sempre que solicitado ou em dois horários, pela manhã e a partir da 20 horas. Ou seja: quando eu voltei para o quarto depois do show no primeiro dia, minha cama estava arrumada para dormir, roupas guardadas e banheiro arrumado. Mais um mimo. <3

Piscina e deck, ao fundo, na parte coberta, o restaurante Grill. (Foto: Divulgação)

Seguindo conselhos de antigos viajantes subimos para o deck para ver o pôr do sol e o navio se afastar de Manaus. Pedimos espumante e drinques enquanto a tripulação fazia o espaço ser tomado por música clássica. Um espetáculo que aproveita da natureza amazonense e da paisagem urbana com muita música para encantar.

Espreguiçadeiras são perfeitas para relaxar e curtir a floresta amazônica (Foto: Divulgação)
O deck na tarde do embarque ainda no Porto de Manaus. (Foto: Pedro Silveira)

Mais um espetáculo para os olhos acontece quando o navio avança para passar a ponte estaiada de Manaus e logo depois para na frente da praia de Ponta Negra. Pronto, era hora do primeiro jantar que foi seguido por um show de mágica e mais drinques. Vale ressaltar que o serviço do navio é all inclusive, somente vinhos fora da carta e massagens não estão incluídos. Por isso, no começo da viagem nossos anfitriões avisam que todos os passageiros saem de lá em média 2 a 3 quilos mais pesados. Se em um primeiro momento ninguém acreditou, já na primeira noite isso ficou claro que aconteceria.

Ponte Estaiada de Manaus, um espetáculo para os turistas do Iberostar. (Foto: Marcus Yabe)
Turista curtem a ponte estaiada uma noite antes do final do cruzeiro, já na volta a caminho do encontro das águas. (Foto: Marcus Yabe)

O navio de 73 cabines com varandas e duas suítes royal possui uma estrutura invejável a qualquer outra embarcação de médio porte: academia, dois bares – sendo um no formato de salão onde acontecem os shows e palestras-, piscina, spa, jacuzzi, restaurante, ambulatório, espaços para convivência, uma ‘churrasqueira’ e um deck com vista 360°. Apesar de operar há mais de 10 anos, o nível de manutenção é de muito zelo.

Outro detalhe interessante é a formação natural das mesas para as refeições. Acabamos sentando com o pessoal de Taiwan que estava acompanhado de taiwaneses que moram há 38 anos no Brasil. Nossa mesa teve uma superlotação com os uruguaios e um francês. Como tínhamos feito amizades com um casal de São Paulo e da Suíça no segundo dia demos um jeito de reorganizar a divisão das mesas, o que levou os garçons perguntarem se não tínhamos gostado do atendimento. Longe disso, era só para montar patotinhas mesmo. Um grupo que foi fundamental para fazer dessa viagem inesquecível.

Gastronomia internacional com ingredientes locais fazem a festa nas refeições principais. (Foto: Divulgação)

Um dos pontos cruciais de um cruzeiro são os contatos que você estabelece para não ficar batendo papo só com seu parceiro ou amigos e, no caso, nós fomos muito felizes. Conseguimos estabelecer contatos com muita gente, trocamos impressões, informações e até WhatsApp com diversas nacionalidades – é sempre um prazer ser co-anfitrião, por se tratar do Brasil. Outro fato que observamos: estrangeiros, na sua maioria, passam ou passarão por Foz do Iguaçu, só isso já é a chave para abrir uma porta de conversas.

(Foto: Divulgação)
Lanchas da Iberostar que nos levavam para passeios em diversos pontos do Rio Negro. (Foto: Marcus Yabe)

O dia seguinte começou e a expectativa para o primeiro passeio era enorme. O ponto de encontro é o bar do navio que tem porta para onde as lanchas estão estacionadas. São montados diversos grupos de acordo com o idioma, optamos por ficar com português e espanhol. Aí veio a terceira e boa surpresa: nosso guia, o Pero (se pronuncia Píru). Um índio que há mais de 50 anos mora em Manaus.

Primeira parada: passeio na mata (Foto: Marcus Yabe)
Uma das coisas que nos impressionou foi que as raízes das arvores se espalhavam por toda a mata como se estivessem conectadas umas às outras (Foto: Marcus Yabe)
Pero esfrega formigas para fechar os poros, em uma demonstração de como se camuflar dos bichos. (Foto: Marcus Yabe)
Turista registra momento em que o guia prepara um cordão com uma fibra retirada de uma árvore no meio da mata (Foto: Marcus Yabe)
(Foto: Marcus Yabe)
Encosta do Rio Negro distante mais de 100 km de Manaus (Foto: Marcus Yabe)

E aqui peço licença para falar um pouco sobre este ser que fez a viagem ser ainda mais interessante, pois logo no primeiro passeio ele mostrou a que veio e disse em alto e bom tom que faria passeios incríveis com todo o grupo, mas que era preciso que todos participassem. Ele ressaltou que não gostaria de ver ninguém indiferente e que estaria ali para tirar todas as dúvidas. Ter um guia assim disponível durante toda a viagem foi o maior luxo que a Iberostar poderia oferecer para gente. Então, o primeiro passeio na floresta se tornou uma aula de botânica aplicada à cultura indígena e cabocla.

Foi mais de uma hora caminhando pela mata até chegarmos em um ponto diferente da onde tínhamos desembarcado da lancha, fizemos mais um passeio de lancha pelos Igarapés de Jaraqui, voltamos para o navio e começamos a entender que se não nos cuidássemos sairíamos de lá com uns 10 quilos a mais. Pois são dois restaurantes, o Grill, que fica no topo do navio no deck onde está a piscina, e o Kuarup, onde é servido o café da manhã, almoço e jantar. No Grill são servidos todos os dias hambúrgueres, saladas, carnes grelhadas, carnes fritas, omeletes e frutas. No Kuarup a variedade é enorme culminado com um jantar amazônico em um das noites. No jantar do capitão é servido lagosta no cardápio à la carte. Inesquecível!

*Marcus Yabe e Pedro Silveira viajaram a convite do Iberostar Grand Amazon, mas todas as opiniões dadas aqui são isentas e imparciais, o que reflete sua real experiência.

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