Adeus: Morre o “cozinheiro do século” Joël Robuchon
A semana começou com uma notícia triste para o mundo da gastronomia. O chef francês Joël Robuchon, eleito “cozinheiro do século” em 1990, morreu nesta segunda-feira (06), em Genebra, na Suíça, em consequência de um câncer. Conhecido por revolucionar a alta gastronomia, o cozinheiro também recebeu 32 estrelas Michelin ao longo de sua carreira, além de vários outros prêmios.
Robuchon nasceu em 1945 na cidade de Poitiers, na França, e começou a cozinhar aos 16 anos. Treze anos mais tarde, ele se tornou head chef do Hotel Concorde La Fayette, em Paris. Aos 36 anos abriu seu próprio restaurante, o Jasmin, na capital francesa e recebeu sua primeira estrela Michelin. O feito repetido nos dois anos que se seguiram.
Quando completou 50 anos, depois que seu restaurante homônimo foi nomeado o melhor do mundo pelo International Herald Tribune, o chef anunciou sua aposentadoria das cozinhas. Assim, passou a se dedicar a passar seu conhecimento adiante, apresentando diversos programas de televisão. Em 2003, contudo, voltou a comandar o restaurante Atelier de Joël Robuchon, que abriu simultaneamente em Paris e Tóquio. Mais tarde, filiais foram abertas em várias cidades do mundo.
Apesar da doença, o chef se manteve ativo até quase o último momento. Ainda em 2018, abriu uma sala de chã, uma pastelaria e um bar de saquê em Paris. Sua morte levou vários chefs e profissionais da gastronomia a se pronunciarem nas redes sociais, como Alex Atala, do DOM, e Eva dos Santos, da rede de restaurantes Victor.