ESTILO

A primeira viagem de Madê

Explorar sozinha é bom, mas melhor ainda é compartilhar momentos felizes com a companhia certa (cachorro também vale!)

O Madê – com circunflexo para abrasileirar o nome balinês do chihuahua de pelo longo e branco de seis meses que adotei como filho – tem, aos poucos, me acompanhado durante as viagens. Foi amor à primeira vista pelo único macho (e mais lindo disparado) da ninhada virginiana made in Santa Catarina. Ao que tudo indica, já puxou a rodinha no pé desta que vos escreve.

(Foto: reprodução)

A ideia é prepará-lo para longas horas de voo. Sempre na cabine, é claro. O que não se esperava era a burocracia sem fim de transporte animal em viagens internacionais: lá se vão quatro meses e quase dois mil reais entre chip de identificação bilíngue, vacina antirrábica, sorologia e quarentena. Enquanto o processo não é concluído, treinamos a menores distâncias, a começar por São Paulo.

Atestado sanitário com validade de dez dias em mãos, tarifa extra (e gorda!) paga, bolsa maleável nos padrões exigidos comprada, upgrade para um assento mais espaçoso e passeio caprichado pré-decolagem foram alguns dos cuidados que garantiram uma primeira experiência extremamente tranquila.

Fiz reserva em quatro hotéis sem defeitos da capital paulistana, todos com serviço pet-friendly impecável. A primeira parada foi no Fasano, que há tempos conta com uma clientela de quatro patas bastante fiel e encantada Madê curtindo suas hospedagens. pelo programa VIP – Very Important Pet. É exatamente assim que os bichinhos são tratados: Madê ganhou carta de boas-vindas, água em garrafa com rótulo personalizado, tapete higiênico e cama cinco estrelas, que fez sucesso que pode ser comprada na Selezione Fasano.

Ainda teve check no Canopy, do selo Hilton, que deixou Madê me acompanhar no café da manhã, no Unique, que decorou o quarto com fotos e disponibilizou uma cama real, mas em miniatura, e em um dos espaçosos quartos térreos do Palácio Tangará, que não possuem carpete e têm terraço privativo.

Príncipe nato, Madê se comportou muito bem em toda a experiência paulistana, que ainda incluiu café no Café Zinn, almoço na Deus Ex-Machina, happy hour no Perseu Coffee House e jantar no Gero Panini, do CJ Shops. Que venham as próximas viagens!

*Matéria originalmente publicada na edição #261 da revista TOPVIEW.

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