Tudo sobre o novo single da curitibana Marcella Malczewski

Ao ouvir Marcella cantar, é quase impossível imaginar que a menina-mulher sentia vergonha ao soltar a voz. A carreira que começou de forma espontânea hoje comemora mais um importante passo: a cantora acaba de anunciar o lançamento do single Blow Out, que fará parte de um novo álbum da jovem.

 

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ M⠀⠀⠀ A⠀⠀⠀ R⠀⠀⠀ C⠀⠀⠀ E⠀⠀⠀ L⠀⠀⠀ L⠀⠀⠀ A ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ d e b u t s i n g l e⠀⠀⠀ > ⠀⠀⠀c o m i n g s o o n ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ B⠀⠀⠀⠀L⠀⠀⠀⠀O⠀⠀⠀⠀W⠀⠀⠀⠀O⠀⠀⠀⠀U⠀⠀⠀⠀T ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ concepção e direção artística: Rebeca Brack produção musical: Maycon Ananias foto: Renata Wajdowicz

Uma publicação compartilhada por Marcella (@listentomarcella) em Ago 22, 2017 às 1:42 PDT

Marcella Malczewski, que agora uso apenas o nome artístico Marcella, conta que cantar de forma profissional não era um sonho, ainda assim, cantava escondida desde os três anos de idade. Sua desenvoltura no canto só foi mostrada ao público depois da moça iniciar aulas de teatro, nas quais conseguiu deixar de lado a timidez e postar alguns vídeos cantando no Instagram.

Mesmo com poucos vídeos, veio um grande convite: cantar em um evento médico dentro de um hospital. E enquanto era carinhosamente chamada de louca pela mãe, ela topou o desafio e, desde então, a carreira só cresce. Integrante do grupo Atroïs Project, ela lança seu single na primeira semana de outubro e contou com exclusividade à TOPVIEW detalhes de seu trabalho.

TOPVIEW: Seu lado artístico se dá também por outros hobbies? 

Marcella: eu danço desde pequena. Me formei em ballet clássico em 2009. Também sou formada no curso técnico de teatro, pelo Cena Hum. Posso dizer que o teatro mudou minha vida… Tem a Marcella antes e depois do teatro! O teatro abriu minha cabeça e me tornou uma pessoa muito melhor, pois ele toca e traz à flor da pele sentimentos e emoções em momentos que sem essa prática eu não me permitiria viver. 

TV: Como foi o caminho até aqui?

M: cantar de forma profissional não foi algo que eu decidi, aconteceu. Eu sempre fui muito envergonhada… De outubro de 2014 até hoje já perdi a conta de quantos eventos eu fiz. Desde cantar voz e violão à cantar com Djs nas baladas mais bacanas do país, sempre fazendo o meu melhor e cantando o que as pessoas queriam ouvir, tentando agradar o máximo a todos até conseguir, recentemente, me encontrar e perceber qual era a minha linha musical e o que cabia certo ao meu timbre, à minha voz. 

TV: E o single surgiu quando? 

M: tudo começou no final de 2015, quando conheci pela Paola Pagnosi, que ainda não era minha professora de canto na época, o meu produtor, Maycon Ananias. Eles já trabalhavam juntos com outros artistas. O Maycon é um cara jovem e muito talentoso que já trabalhou com Maria Gadú, Norah Jones, Milton Nascimento, etc. Fomos almoçar um dia e nos demos muito bem! Ele curtiu meu timbre, mas disse que eu tinha muito a trabalhar ainda. A partir daí começamos a trabalhar juntos. Tivemos uma pausa em 2015 que foi essencial para trazer mais maturidade para o processo, além de conseguirmos pessoas muito bacanas para trabalhar conosco como o Nave, beat maker aqui de Curitiba que trabalha com nomes grandes da cena do rap nacional, como a Karol Conka, Pro Jota e a Rebeca Brack, diretora artística que também já trabalhou com muita gente bacana da cena nacional. No início desse ano voltamos com tudo e estamos finalizando um lindo álbum, do qual eu estou muito orgulhosa! 

TV: Como você define seu estilo de som? 

M: posso dizer que minha música é híbrida, um mix de vários gêneros, enraizado no pop e percorrendo a ambiance music, o indiepop e a MPB, claro. 

TV: Você mesma compôs a música ou teve alguma colaboração extra? 

M: meu álbum tem duas músicas compostas por mim e pelo Maycon. Todas as outras são de outros compositores.

TV: E de onde vieram as inspirações para as canções? 

M: a nossa maior inspiração foi com certeza a Icelandic Music. Bandas como Vok e Asgeir tiveram um grande peso no início do trabalho. Posso dizer também que buscamos referências em Lorde, Lana del Rey, Silva, Chet Faker, Tame Impala… 

TV: Daqui para frente você seguirá carreira solo ou vai continuar no Atroïs? 

M: sou uma pessoa inquieta (no bom sentido, eu acho!). Sempre fiz muita coisa ao mesmo! Então, pretendo tocar os dois projetos em paralelo.

TV: E quais seus próximos passos como cantora? 

M: lançar meu álbum e trabalhar duro na divulgação e circulação da minha música. Rebeca (minha diretora artística) e eu estamos pirando no show de lançamento, queremos fazer algo que aborde além da música, todo o universo imagético e poético que o disco carrega.

Quando a nós, basta aguardamos ansiosos o single!