{"id":32884,"date":"2017-06-08T11:52:48","date_gmt":"2017-06-08T14:52:48","guid":{"rendered":"https:\/\/topview.com.br\/?post_type=materia&p=32884"},"modified":"2017-08-31T17:18:56","modified_gmt":"2017-08-31T20:18:56","slug":"olhar-de-cinema-guia-para-o-melhor-do-festival","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/topview.com.br\/estilo\/olhar-de-cinema-guia-para-o-melhor-do-festival\/","title":{"rendered":"Olhar de Cinema: guia para o melhor do festival"},"content":{"rendered":"
S\u00e3o sempre intensos os dias de Olhar de Cinema<\/strong>, que chega \u00e0 sexta edi\u00e7\u00e3o. A programa\u00e7\u00e3o oferece uma centena de filmes (selecionados, neste ano, entre 2,6 mil obras inscritas<\/strong>), muitos em sua estreia nacional ou internacional<\/strong>, de pa\u00edses t\u00e3o d\u00edspares quanto But\u00e3o<\/strong>, Chile e Tail\u00e2ndia.<\/p>\n Mais que quantidade ou ineditismo, o festival \u00e9 intenso pela variedade de temas e linguagens<\/strong>\u00a0e pela pluralidade de vis\u00f5es<\/strong> que as obras oferecem (e que marca os programadores, de cinco estados brasileiros).<\/p>\n Sua linha mestra \u00e9, afinal, o \u201ccinema independente, de autor; n\u00e3o de grandes nomes, mas de grandes filmes<\/strong>\u201d, define o produtor executivo do festival Ant\u00f4nio J\u00fanior.<\/p>\n Em meio a tantas op\u00e7\u00f5es, e sobre as quais frequentemente n\u00e3o temos refer\u00eancia, pode soar dif\u00edcil selecionar quais filmes assistir<\/strong>. A recomenda\u00e7\u00e3o geral, feita por cineastas, cr\u00edticos, professores e produtores da \u00e1rea, \u00e9 \u201cquantos voc\u00ea puder\u201d<\/a>: al\u00e9m do ingresso acess\u00edvel (R$ 10), s\u00e3o t\u00edtulos que de outra forma dificilmente chegariam a Curitiba (ou ao Netflix<\/strong>) e obras instigantes, com algo a dizer mesmo quando n\u00e3o agradam.<\/p>\n S\u00e3o, ainda, reflexo de seu tempo, e abordam temas como as guerras no Oriente M\u00e9dio, a crise pol\u00edtica brasileira<\/strong>, confronto de classes e imigra\u00e7\u00e3o<\/strong>. O Olhar de Cinema \u00e9\u00a0um festival que aposta em cinema de risco<\/strong>, como lembra o cr\u00edtico paulista Luiz Zanin, mas que guarda \u201cum p\u00e9 na terra, sabendo que precisa dialogar com o p\u00fablico\u201d.<\/p>\n Confira abaixo os destaques<\/strong> da sexta edi\u00e7\u00e3o do Olhar de Cinema, de 7 a 15 de junho, nos cinemas Espa\u00e7o Ita\u00fa (Shopping Crystal) e Cineplex (Shopping Novo Batel). E acompanhe no Instagram<\/a>\u00a0da TOPVIEW<\/a> indica\u00e7\u00f5es di\u00e1rias<\/strong> para o festival.<\/p>\n \u00a0<\/strong><\/p>\n Visita internacional\u00a0I<\/strong><\/p>\n A autora de um cinema classificado como delicado e generoso \u00e9 homenageada na mostra Foco<\/a><\/strong>, cuja premissa \u00e9 apresentar diretores pouco conhecidos no circuito brasileiro.<\/p>\n Dois longas\u2013 incluindo Dao khanong<\/em> (2016), fic\u00e7\u00e3o sobre uma jovem que pesquisa a recente hist\u00f3ria pol\u00edtica da Tail\u00e2ndia, que estreia no Brasil<\/strong> –, bem como curtas e m\u00e9dias metragens de Anocha ser\u00e3o exibidos. Confira a programa\u00e7\u00e3o<\/a> de seus filmes.<\/p>\n Masterclass Anocha Suwichakornpong<\/strong> Visita internacional II Uma\u00a0sequ\u00eancia desse document\u00e1rio, O que me motiva II<\/em><\/a> (2016),\u00a0aborda a paix\u00e3o de filmar. Exibi\u00e7\u00f5es no s\u00e1bado (10)<\/strong>, \u00e0s 21h45, no Espa\u00e7o Ita\u00fa – Sala 1; e quarta-feira (14)<\/strong>, \u00e0s 16h30, no Cineplex – Sala 4.<\/p>\n Longas, in\u00e9ditos e brasileiros Fernando<\/em><\/strong> <\/a>(2017) \u00e9 resultado de uma provoca\u00e7\u00e3o para o personagem-t\u00edtulo (um professor-artista de 74 anos) interpretar a pr\u00f3pria vida, explorando os encontros dos g\u00eaneros documental e ficcional. Sess\u00f5es: ter\u00e7a-feira (13)<\/strong>, \u00e0s 19h45, no Espa\u00e7o Ita\u00fa – Sala 3; e quarta-feira (14)<\/strong>, \u00e0s 17h45, no Cineplex Batel – Sala 5.<\/p>\n Tal fronteira tamb\u00e9m \u00e9 quebrada em Navios de terra<\/em><\/strong> <\/a>(2017), de Simone Cortez\u00e3o, definido como \u201ch\u00edbrido\u201d, que acompanha a viagem de um marinheiro do Brasil \u00e0 China. Sess\u00f5es: domingo (11)<\/strong>, \u00e0s 21h30, no Espa\u00e7o Ita\u00fa – Sala 3; e segunda-feira (12)<\/strong>, \u00e0s 21h45, no Espa\u00e7o Ita\u00fa – Sala 1.<\/p>\n \u201cS\u00e3o filmes arriscados\u201d, classifica Ant\u00f4nio J\u00fanior, tamb\u00e9m diretor de programa\u00e7\u00e3o. \u201cOusam na linguagem<\/strong>, mas sem deixar de se comunicar com o p\u00fablico \u2013 que ainda assim n\u00e3o sai ileso.\u201d<\/p>\n <\/p>\n Guerra documentada <\/p>\n F\u00e1bulas distantes<\/strong><\/p>\n
\n Anocha Suwichakornpong<\/strong> (1976), cujo Graceland<\/em> (2006) foi o primeiro curta tailand\u00eas selecionado para o Festival de Cannes<\/strong>, estar\u00e1 presente para uma masterclass<\/strong> sobre suas influ\u00eancias est\u00e9ticas, suas tem\u00e1ticas e seu processo criativo.<\/p>\n
\n Segunda-feira (12)<\/strong>, \u00e0s 12h,\u00a0no Espa\u00e7o Ita\u00fa – Sala 2. Com tradu\u00e7\u00e3o simult\u00e2nea do ingl\u00eas para o portugu\u00eas.
\n Entrada gratuita.\u00a0N\u00e3o necessita de inscri\u00e7\u00e3o pr\u00e9via. Sujeito a lota\u00e7\u00e3o da sala.<\/p>\n
\n <\/strong>O\u00a0premiado documentarista Ignacio Ag\u00fcero<\/strong>\u00a0participa de uma discuss\u00e3o sobre sua obra ap\u00f3s a exibi\u00e7\u00e3o de O que me motiva<\/em>, gravado durante a ditadura de Pinochet. Nele, Ag\u00fcero pergunta a seus colegas sobre o que est\u00e3o filmando e para quem o fazem.\u00a0Domingo\u00a0(11)<\/strong>, \u00e0s 14h,\u00a0no Espa\u00e7o Ita\u00fa – Sala 2.<\/p>\n
\n <\/strong>As estreias nacionais ilustram a diversidade da produ\u00e7\u00e3o brasileira<\/strong>, para al\u00e9m das com\u00e9dias, produ\u00e7\u00f5es religiosas e elencos estrelados. Duas integram a Mostra Competitiva<\/strong><\/a>:<\/p>\n
\n <\/strong>Outro a integrar a Mostra Competitiva (de onde saem os principais pr\u00eamios do festival) \u00e9 300 milhas<\/em><\/a><\/strong>, registro realista e cru sobre a guerra na S\u00edria<\/strong>, do cineasta e jornalista Orw Al Mokdad, que nos absurdos do conflito soa muito como fic\u00e7\u00e3o. Sess\u00f5es: sexta-feira (9)<\/strong>, \u00e0s 19h45, no Espa\u00e7o Ita\u00fa – Sala 1; ter\u00e7a-feira (13)<\/strong>, \u00e0s 21h, no Cineplex Batel – Sala 4.<\/p>\n