Self care is caring: 6 dicas de autocuidado para aumentar a autoestima
Na América Latina, o Brasil é o país com maior prevalência de depressão, além de ser o segundo país com maior prevalência nas Américas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, é tão importante cuidar da saúde física e mental e fazer do autocuidado um hábito rotineiro.
LEIA TAMBÉM: Prêmio Mais Saúde TOPVIEW: conheça os finalistas!
Em um mundo intenso e com uma rotina que, muitas vezes, escapa ao nosso controle, buscar mais equilíbrio no cotidiano é uma prioridade cada vez maior para garantir qualidade de vida. “Para conseguir isso, o autocuidado, conceito que envolve a saúde física e a mental, é essencial”, afirma o psicólogo Filipe Colombini, fundador e CEO da Equipe AT.
Confira 6 dicas de autocuidado para você colocar em prática e aumentar sua autoestima
Equilibre as demandas de trabalho, vida social e família.
É comum que as pessoas se sintam sobrecarregadas devido ao cotidiano atribulado, com muitos afazeres. “Porém, o ideal é tentar balancear todas essas esferas, o que exige capacidade de se organizar e elencar prioridades”, diz o psicólogo. “Algumas vezes, o momento não vai permitir que esse equilíbrio seja perfeito, o que costuma causar sofrimento e uma sensação de se estar negligenciando alguma parte importante da existência”, afirma. “Por isso, é importante lidar com esses altos e baixos, compreendendo que são fases da vida”, conclui Colombini.
Busque o autoconhecimento.
Cada pessoa tem uma história, com seus valores, objetivos e prioridades. Entender essas diretrizes de forma clara pode não ser tão simples quanto parece. “O autoconhecimento será importante para colocar em perspectiva as atividades que dão prazer, assim como as conquistas que realmente se quer alcançar, contribuindo para se aumentar a felicidade”, explica o especialista.
Desenvolva a regulação emocional.
“Sensações boas ou ruins, fazem parte da vida e, naturalmente, vão aparecer em nossos caminhos, por isso, é importante lidar com elas da melhor forma. “Muito além do que controlar os próprios sentimentos, a regulação emocional demanda conhecer suas reações frente a cada situação, aprendendo a conviver com essas emoções”, explica Colombini. “Muitas vezes, sentimentos considerados negativos, como o ódio e a tristeza, são invalidados, porém, o verdadeiro equilíbrio consiste em saber se conectar com essas sensações, assim como faz com todas as outras”, avalia o psicólogo.
Priorize o tempo presente.
Em uma sociedade cada vez mais ansiosa, é comum que as pessoas passem grande parte do tempo pensando em eventos do passado ou do futuro, deixando de se conectar com o aqui e agora. “Pensar no que virá ou no que já aconteceu é importante para refletir sobre a própria história e criar um planejamento para o amanhã, porém, é essencial manter-se conectado com o presente, lembrando que é somente no momento atual que se pode realmente gerar mudanças”, aconselha o CEO da Equipe AT.
Tenha uma vida plena.
Amigos, família, lazer e trabalho são essenciais para se ter uma vida equilibrada. “A dica é trazer o máximo de atividades e situações enriquecedoras, evitando focar em uma dessas esferas apenas, em detrimento das demais. Desta forma, a tendência será sentir mais prazer e felicidade”, indica Colombini.
Cultive uma rede de suporte.
Mantenha contato com pessoas que possam expandir seus horizontes, transformar sua vida para melhor e, principalmente, que saiba que vão lhe apoiar, caso você precise de ajuda. “Aqui é preciso destacar que não só a família – que, algumas vezes, pode ser até mesmo nociva e invalidante – cumpre o papel de uma rede de suporte”, diz Colombini. “Amigos também têm um grande valor, exercendo essa função; o importante é buscar conviver com pessoas que tragam felicidade e estejam ligadas aos seus valores e ao seu estilo de vida”, conclui o especialista.