Volta às aulas: vacinação também exige atenção no retorno escolar
Fevereiro é o mês de volta às aulas e, além do cuidado com a lista de materiais, uniformes e escolha do transporte, os pais devem se atentar à saúde. E não é apenas ao regular os horários de sono, mas também com as vacinas das crianças e adolescentes para que elas tenham foco e ainda mais sucesso no novo ano letivo!
Neste ano, passou a vigorar em todo o Paraná a lei estadual nº 19.534, que torna obrigatória a apresentação de carteirinha de vacinação de alunos com idade até 18 anos, no ato da matrícula, em escolas públicas e privadas. Muito importante para garantir a saúde dos alunos e até mesmo melhores resultados na vida escolar e social.
Para a médica pediatra Stela Erika Kudo, da Unimed Laboratório, a medida deve ajudar a aumentar o índice de imunização, que está em queda, mas ainda é a melhor forma de proteção contra doenças sérias como meningite meningocócica, poliomielite, catapora, gripe e pneumonia, que podem até levar a óbito. “Todos os momentos merecem atenção, mas o retorno à escola, exige dos pais um cuidado maior com as saúde dos filhos, pois muitas crianças em um mesmo ambiente acaba facilitando a proliferação de vírus e bactérias”, explica.
Ela ainda esclarece que a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) possuem calendários de vacinação com recomendações que complementam o Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, abrangendo também vacinas que atualmente só estão disponíveis na rede privada para crianças e jovens, como as da meningite B e pneumocócica 13 valente, que ampliam a proteção contra alguns sorotipos não presentes nas vacinas do posto.
O infectologista da Unimed Laboratório, Jaime Rocha alerta que os profissionais que trabalham em escolas também devem estar com as vacinas em dia, pois podem pegar e transmitir doenças, mesmo quando não as manifestam.
Sobre as vacinas disponíveis no mercado, Rocha lembra que todas são aprovadas e submetidas a testes rigorosos ao longo das diferentes fases de ensaios clínicos e seguem avaliadas constantemente. As reações, segundo o médico infectologista, quando ocorrem, são leves e temporais, como dor no local da aplicação ou febre baixa. Efeitos colaterais graves são raros, sendo todos notificados e investigados imediatamente.