PODER VIDAS: MéDICOS

Marcelo Vilar

Especialista em cirurgias refrativas, catarata e ceratocone, Marcelo atua há 20 anos na área e acredita que a melhor forma de aprender é ensinando

Bom aluno, amante dos animais e um conversador atento. Essas são algumas das características que fizeram Marcelo Vilar ficar em dúvida se gostaria de prestar vestibular para Medicina ou Medicina Veterinária. Quando criança, ele contava os dias para as férias escolares, pois era quando tinha a oportunidade de visitar o sítio de seu avô, em São José do Rio Preto (SP), e acompanhar a rotina ativa e cheia de funções do patriarca. Acordava cedo para tratar o gado, andava a cavalo e pescava – hobbie este que mantém até hoje. 

Foi após um teste de personalidade que percebeu que sua facilidade em conversar com as pessoas poderia ser um atributo fundamental para ser um bom médico. Marcelo não passou no vestibular logo na saída da escola, mas, sem dúvidas, foi no momento certo. Fez um cursinho preparatório em Ribeirão Preto em que dividiu um apartamento de dois quartos com outros quatro vestibulandos de Medicina. Como eram em cinco, a cada duas semanas, eles faziam um rodízio de beliches e de sofá. “O mais legal dessa fase era que estudávamos juntos, tínhamos todos o mesmo objetivo, um motivava o outro e, no final, todos passaram em Medicina”, lembra. 

Foi nessa época que Marcelo teve o primeiro contato com o mundo da oftalmologia. O pai de um de seus roommates era médico oftalmologista e fez uma revisão de física óptica em seu consultório, próximo da data de uma prova, e Vilar ficou fascinado pela especialidade. No entanto, durante a faculdade, ele mais uma vez se viu dividido, já que a ginecologia e a obstetrícia também fizeram seus olhos brilharem. “Todos os meus colegas da Universidade de Mogi das Cruzes se assustaram quando decidi me especializar em oftalmo. Eu era ótimo em fazer partos naturais e até ensinava os demais”, revela. 

De lá para cá, Vilar nunca parou de estudar. Para ele, a oftalmologia é a especialidade que mais evoluiu tecnologicamente. Hoje, ele é coordenador de toda a área de cataratas e laser do Hospital dos Olhos do Paraná – o que abrange tudo o que se trata da dependência do uso dos óculos. É no hospital que ele tem suas maiores trocas. Isso porque, para ele, a conexão com os residentes é fundamental para que se mantenha atualizado e sempre motivado a buscar as melhores e mais seguras técnicas para tratar seus pacientes. O que mais o motiva é, sem dúvidas, o avanço não só da visão deles como, também, de sua autoestima e saúde como um todo. Muitas vezes, o uso do óculos é um grande empecilho para que eles vivam o melhor de suas vidas. 

Para que Marcelo possa se dedicar de corpo e alma, uma base em casa é parte fundamental para todo o seu sucesso e reconhecimento. Sua esposa é esse braço direito. É ela que o deixa tranquilo e focado quando ele está no trabalho. Assim, quando eles estão com o pequeno Arthur, seu filho de 9 anos, podem desfrutar de momentos felizes e tranquilos. “Eu faço de tudo para curtir meu tempo com o meu filho, eu tenho só um. É fundamental que eu tenha um tempo de qualidade com a minha família”, enfatiza. 

Gastrônomo nato, o médico se tornou chef de cozinha pelo Centro Europeu durante a pandemia de Covid-19 e, agora, seu maior hobbie é visitar restaurantes diferentes com sua esposa e reproduzir os pratos em sua própria cozinha. Um homem plural e que quer sempre sua melhor versão.


“A cirurgia para correção de visão não é apenas estética. Ela muda a vida do paciente e ele ganha qualidade de vida e autoestima.”

Estilo de vida de Marcelo

  • Hobby preferido: Praticar esportes e cozinhar
  • Livro de cabeceira: Eu leio 2 ou 3 de cada vez, mas não tenho um favorito
  • Banda/cantor preferido: Coldplay
  • Filme favorito: O Poderoso Chefão
  • Prato preferido: Risoto de frutos do mar
  • Drink/bebida preferida: Vinho tinto.

Serviço

HOSPITAL DOS OLHOS DO PARANÁ
Al. Presidente Taunay, 483 – Batel, Curitiba
Tel.: (41) 9 9616-9915
@drmarcelovilar


*Este conteúdo faz parte do Caderno Especial “Vidas | Médicos” e foi publicado na edição impressa da TOPVIEW #272.

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