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Especial Home & Health: Neurociência a favor da vida

Manter em dia exames clínicos e adotar um estilo de vida saudável são os primeiros passos para evitar as doenças neurológicas

A medicina moderna tem proporcionado cada vez mais bem-estar para a terceira idade. Com foco nas funções do cérebro e do sistema nervoso, a neurociência investe em estudos científicos para aumentar a longevidade e também oferecer mais conforto aos pacientes diagnosticados com doenças neurológicas nessa faixa etária.

O médico neurologista Dr. Ricardo Ramina conta que tratamentos específicos para a prevenção de doenças mudam significativamente a rotina desse grupo de pacientes.

“Os métodos de diagnóstico atuais, como, por exemplo, exames de ressonância magnética, aliados a novas terapias, têm possibilitado que seres humanos possam viver mais de 80 anos com uma boa qualidade de vida”, pontua o médico.

Além disso, é importante manter em dia os exames clínicos e praticar ações que colaboram para a saúde. “O controle da pressão arterial, do colesterol, do diabetes, evitar o tabagismo, ter uma boa alimentação, evitar o consumo de bebidas alcoólicas em excesso, praticar exercícios físicos regulares e manter uma atividade intelectual são ações que podem evitar o aparecimento de muitas doenças neurológicas”, explica o Dr. Ramina.

É preciso ainda prestar atenção aos sinais de alerta, que indicam que algo pode não estar bem. Conforme explica o neurologista, “sintomas como esquecimentos, alterações visuais, alterações auditivas, dores de cabeça frequentes, tonturas, desorientação, formigamentos e alterações da força muscular nas extremidades, dores na coluna e crises de perda da consciência” mostram que é o momento de procurar o atendimento mais aprofundado de um especialista.

Na terceira idade, as doenças vasculares e as doenças degenerativas da coluna são as mais frequentes, além de Alzheimer e outras formas de demência. Os tratamentos para as complicações neurológicas vão depender do tipo de doença e do grau de comprometimento do paciente, conforme esclarece o Dr. Ramina: “Os tratamentos variam desde tratamentos medicamentosos e fisioterápicos até procedimentos cirúrgicos mais complexos”, diz ele.

Uma consulta clínica com um neurologista pode avaliar uma série de funções cerebrais e físicas, o que vai resultar em um diagnóstico preciso e precoce.

Ricardo Ramina

(Foto: Divulgação)

Especialidade: Médico especialista em neurocirurgia
CRM-PR: 4735

*Caderno especial publicado na edição #249 da revista TOPVIEW e apresentado pela Construtora Laguna.

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