SELF SAúDE

Especial BIOSS: Vida longa, próspera e ativa

A prática regular de atividades físicas mostra-se crucial para quem pensa em longevidade

Quando o assunto é terceira idade, deve-se ter em mente um grupo heterogêneo de pessoas, com diferentes condições de saúde e funcionalidade. Não é raro encontrar pessoas acima dos 65 anos que dependem de familiares ou cuidadores por não conseguirem mais realizar ações básicas do dia a dia, como manter a casa limpa ou fazer compras.

Mesmo que as recomendações para o grupo da terceira idade não possam ser generalizadas, existem pontos unânimes entre os especialistas: manter uma vida ativa com a prática regular de exercícios físicos. Apesar de levar em consideração a mobilidade, a disposição e a rotina de cada idoso, os médicos reforçam que manter uma rotina esportiva, seja ela qual for, é de suma importância para a melhora de parâmetros da saúde e a promoção ou a manutenção da autonomia.

O médico especialista em Medicina do Esporte Pedro Murara, do Hospital Marcelino Champagnat, afirma que, independentemente da condição do idoso, sempre haverá um exercício físico adequado a contribuir para uma melhor qualidade de vida. “Pensando em longevidade, é muito difícil não falar de exercício físico. Na verdade, seria até um erro não falar disso. Esse tipo de atividade promove várias adaptações nos nossos sistemas cardiovasculares, endócrinos e metabólicos que vão retardando o crescimento de doenças e, quando elas aparecem, é de uma maneira controlada, mais devagar”, explica.

Segundo ele, os exercícios aeróbicos, por exemplo, são os que mais têm efeito sobre a saúde cardiovascular e mantém um melhor controle da pressão e das funções cardíacas no geral. “Quanto maior a capacidade aeróbica da pessoa, mais ela tem a independência e a autonomia de caminhar por conta própria, deslocar-se pela cidade para fazer suas tarefas e viajar sem que o fator físico seja um complicador.

No entanto, o médico alerta: o acompanhamento especializado para a prática de esportes é imprescindível. Os principais riscos acabam sendo relacionados à falta de instrução, supervisão e orientação. O ideal é que o exercício seja acompanhado por um profissional da área, com especialidade em acompanhar idosos é o melhor dos mundos”, finaliza Murara.

Dr. Pedro Murara CRM/PR 34770 – Médico especialista em Medicina do Esporte. (Foto: divulgação)

*Matéria originalmente publicada na edição #261 da revista TOPVIEW.

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