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Entendendo a micropigmentação paramédica

Para a especialista Valéria Yoshino, a técnica remete à renovação da feminilidade das pacientes

No Brasil, cerca de 70% das pacientes diagnosticadas com câncer de mama precisam recorrer à mastectomia, segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), Antônio Frasson. Nesse procedimento, toda a mama é retirada, incluindo o tecido mamário, e, às vezes, outros tecidos próximos. Hoje, inclusive, essa forma da doença é a mais comum no país, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS). Contudo, hoje, a micropigmentação paramédica é uma alternativa para contribuir para a melhora da autoestima e do bem-estar das pacientes que passam pela cirurgia de remoção de mama.

“Nós não lidamos apenas com o físico, mas, também, com a alma da paciente, que teve uma história de luta. A reconstrução do complexo areolopapilar, região que envolve a aréola e o mamilo, é um procedimento que remete à renovação da feminilidade das pacientes”, explica Valéria Yoshino, especialista na técnica, que afirma: “É um auxílio à cura de dentro para fora e também de fora para dentro.” A técnica, de caráter estético, consiste na introdução de pigmentos hipoalergênicos na pele, de forma bastante superficial. Valéria explica que, na micropigmentação paramédica, o profissional aplica diferentes sombras e texturas para alcançar um resultado satisfatório. “Nós conseguimos

fazer um desenho 3D para que fique bem natural e as pacientes se sintam com a autoestima renovada”, acrescenta a profissional.

(Foto: divulgação)

Além de ser indicada para casos de mastectomia, a micropigmentação paramédica também é eficaz para outras finalidades: “É um procedimento interessante para o pós-cirúrgico de  operações estéticas reparadoras, já que essas intervenções podem ocasionar cicatrizes e perda do formato das aréolas mamárias. Conseguimos devolver cor, formato e naturalidade por meio do desenho tridimensional”, explica Yoshino.

A micropigmentação também pode ser trabalhada sobre cicatrizes para melhorar a condição do tecido e, inclusive, em sobrancelhas de pacientes oncológicos. “Nesse caso, a técnica é feita antes da quimioterapia, já que sabemos da grande probabilidade de perda delas”, elucida Valéria. Durante o tratamento oncológico, há a aplicação, contudo, apenas em determinados períodos.

(Foto: divulgação)

“Temos todos os cuidados para dar continuidade à técnica com responsabilidade, mas com muita atenção, já que o paciente passa por momentos de imunossupressão”, acrescenta, afirmando que, durante esse tratamento, há um forte comprometimento do micropigmentador em garantir a eficácia do procedimento, ao mesmo tempo em que a saúde da paciente é posta em primeiro lugar.

(Foto: divulgação)

Quanto à recuperação, de acordo com a profissional, não há muito trabalho para a paciente, apesar de ser necessário que alguns cuidados sejam tomados. “Peço que não tomem banho de sol, mar, piscina e sauna durante 25 dias. Afinal, são ambientes com grande possibilidade de infecção, apresentam muitas bactérias. Além disso, indico uma pomada específica para auxiliar na cicatrização”, ressalta Valéria. “É preciso também estar alerta a possíveis intercorrências, contudo, no geral, é um procedimento bastante tranquilo.”

Hoje, muitos médicos estão indicando a micropigmentação para essas finalidades, de acordo com Yoshino. “Não se trata de um procedimento cirúrgico: é algo simples, com um pós tão simples quanto o próprio procedimento”, conclui a especialista.


Serviço
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Bigorrilho, Curitiba/PR
Telefone: (41) 3019-2362 | (41) 9 9113-6662
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