SELF SAúDE

Born to be unique

Empresa paranaense, a Natosafe desenvolveu uma tecnologia biométrica capaz de coletar digitais desde o minuto zero de vida de uma criança

Não existe amor maior do que o amor de mãe… pelo menos, é o que dizem aquelas que, por sorte, já experimentaram o doce sabor da maternidade. O nascimento de um filho é um momento tão sublime que muitas mães o descrevem como inenarrável. Infelizmente, muitas têm esse momento interrompido por uma dura realidade: o sequestro ou a troca de seus bebês recém-nascidos ainda na maternidade.

Registros apontam que cerca  de 500 bebês recém-nascidos são trocados em maternidades anualmente. Cerca de 8 milhões de crianças desaparecem no mundo nesse mesmo período e, só no Paraná, um desaparecimento acontece a cada dois dias. Sem contar que uma em cada quatro crianças não existem oficialmente por conta do subregistro. Esses números todos ficam ainda mais alarmantes quando entendemos que o tráfico humano é o terceiro comércio mais lucrativo do crime organizado no mundo e um terço das vítimas são crianças.

A identificação biométrica dos recém-nascidos pode acontecer ainda na sala de parto. Scanner biométrico neonatal da Natosafe. (Foto: reprodução)

Foi pensando na segurança de recém-nascidos e na tranquilidade de suas famílias que a Natosafe, filiada do LIDE Paraná pelo Grupo Akiyama, desenvolveu uma tecnologia capaz de identificar biometricamente os bebês recém-nascidos ainda na sala de parto. A plataforma, batizada como Infant.ID, é um elo biométrico que evita trocas e sequestros, tornando-se um vínculo único de informações do bebê. Dessa forma, concentra-se em um registro único todas as informações referentes à nova vida, vinculando não só registros médicos como, também, registros legais e informações de cartório. Assim, as famílias têm maior segurança de que, ao sair da maternidade, estão levando seus filhos biológicos juntos de si.

Claro que o amor de mãe independe de biologia. Mas a realidade de trocas de bebês, que traz sofrimento para muitas famílias, foi o que impulsionou a Natosafe a desenvolver essa tecnologia, nascida no Paraná e exportada para todo o mundo. Sem dúvida, uma belíssima iniciativa,
 imbuída de muita responsabilidade social e amor à vida. 

*Matéria originalmente publicada na edição #262 da revista TOPVIEW.

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