Artigo: 8 mitos e verdades sobre Alzheimer
O dia 21 de setembro é conhecido como Dia Mundial do Alzheimer. Para esclarecer algumas informações que podem nos confundir devido a alguns mitos da ‘sabedoria’ popular, a EUROIMMUN, laboratório especializado no diagnóstico de doenças autoimunes, infecciosas, alergias e genéticas, esclarece oito mitos e verdades sobre o Alzheimer:
1. Alzheimer é uma doença genética
MITO. Apenas 2 a 5% dos casos de Alzheimer são causados por mutação genética, e mesmo assim sem correlação de hereditariedade. A maioria das desordens mentais, como o Alzheimer, são aleatórias e o fator de risco mais importante é a idade.
2. O primeiro sintoma da doença de Alzheimer é a perda de memória.
MITO. A perda de memória é um sinal comum do Alzheimer, mas nem sempre é o sintoma inicial. A dificuldade de linguagem, desorientação no tempo e espaço, alterações de comportamento e humor e dificuldade de planejamento são, em muitos casos, os primeiros sintomas da doença.
3. Nem todos os problemas de memória são devido ao Alzheimer
VERDADE. O Alzheimer é apenas uma das doenças que podem afetar a memória. O estresse, depressão, diabetes, doença da tireoide e outras demências como Parkinson e esclerose múltipla podem afetar a memória.
4. Mulheres têm mais chance de desenvolver Alzheimer
VERDADE. A doença de Alzheimer afeta duas vezes mais mulheres que os homens! O fato é que as mulheres vivem mais que os homens e um dos principais fatores de risco da doença é a idade.
5. Demências são consequências do envelhecimento
MITO. Primeiro devemos explicar que demência não significa loucura. Demência é um quadro diagnóstico cujo paciente apresenta perda cognitiva progressiva. As demências não são consequência do envelhecimento, apesar de comum, as demências não fazem parte do envelhecimento normal.
6. O diagnóstico do Alzheimer é muito difícil
MITO. Não existe um único critério específico e confiável para o diagnóstico de Alzheimer, mas uma combinação de testes, e todos disponíveis na medicina laboratorial. A combinação de anamnese, perfil neuropsicológico, imagens cerebrais e biomarcadores de líquor (proteína total tau, tau fosforilada, Beta-amilóides 1-40 e 1-42) diferenciam o Alzheimer de outras demências ainda no estágio inicial da doença. Esses testes estão todos disponíveis no Brasil atualmente, converse com seu médico.
7. A doença de Alzheimer não tem cura.
VERDADEI. Apesar de não ter cura, alguns tratamentos podem retardar a evolução da doença e minimizar os sintomas. Por isso o diagnóstico precoce é um importante aliado para retardar a progressão da doença.
8. É possível evitar o Alzheimer.