Quarentena e o risco de obesidade para os pets: veja dicas para evitar o sobrepeso do animal
Mais de 50% da população mundial de pets sofre com o sobrepeso e a obesidade, sendo essa a condição clínica mais importante que afeta os bichinhos do mundo todo! No cenário atual, com o distanciamento social e as atividades ao ar livre restritas, o pet pode estar menos ativo que o habitual e convivendo grande parte do seu dia na companhia da família, o que exige a atenção dos tutores para que um quadro de obesidade seja evitado no futuro.
LEIA TAMBÉM: Quarentena com os pets: cuidados básicos para o bem do seu amigo!
Como doença primária, a obesidade pode predispor ao aparecimento de várias outras condições, como diabetes, doenças osteoarticulares, dermatológicas, digestivas, entre outras. Mas, o perigo não para por aí! A partir de um estudo realizado pela Universidade de Liverpool e o Waltham Science Institute, parte da Mars Petcare, com mais de 50 mil cães do continente americano, de 12 raças diferentes, descobriu-se que, para cada uma delas, o sobrepeso estava associado com um menor tempo de vida. Em cães de porte grande, isso significou uma média de 6 meses, enquanto raças pequenas representou cerca de 2 anos a menos.
A Médica Veterinária Natália Lopes, Gerente de Comunicação Científica da Royal Canin e Representante de Waltham no Brasil, selecionou algumas dicas que podem auxiliar o tutor a lidar com esse momento e aproveitar melhor o tempo em que todos estão em casa. Dá uma olhada!
Quantidade certa
Coloque sempre a refeição na quantidade correta recomendada, pesada em uma balança de cozinha. Não coloque mais do que o necessário, pois no período de ociosidade alguns pets podem comer mesmo sem ter fome, o conhecido comportamento glutão.
Cuide com os petiscos
O consumo de calorias vindas de petiscos deve ser de até 10% da necessidade energética do pet, um cálculo que o Médico-Veterinário pode orientar. É muito importante se atentar a tabela nutricional de cada petisco para que o consumo de calorias seja respeitado.
Evite oferecer alimentos
O fato do tutor estar em casa o dia todo pode confundir o pet e levá-lo a desenvolver um comportamento pedinte. Mude o hábito de oferecer alimento nesses momentos por oferecer carinho ou uma brincadeira, e continue mantendo os horários habituais de refeições.
Brinque com o pet
A hora da alimentação também pode ser um momento para exercitar a mente e brincar com o pet. Opte por colocar o alimento em comedouros interativos que desafiam o pet a “conquistar” sua refeição, além de diminuir a velocidade de consumo. Procure, também, encontrar novas maneiras de interação dentro de casa: brinquedos para ambientes internos podem ajudar a estimular a mente e exercitar o corpo do cão.