SELF

Quais são os verdadeiros luxos?

Uma reflexão a respeito de nossa realidade e do que realmente deve ser valorizado

Passear de gôndola em Veneza ou pelas ruas de Milão, tão conhecidas pelo quadrilátero de ouro, é um bom exemplo de luxo. Luxo que depende de dinheiro. Basicamente, só depende de dinheiro. Na história, as pandemias sempre marcaram grandes mudanças na sociedade.

Neste ano, não foi diferente, mas, acima disso tudo, temos aprendido muitas coisas. Repensamos tantas outras. Ter tempo, hoje em dia, é artigo de luxo. Somos 10 – ou mais – em uma pessoa só. Nessa correria da vida, fomos obrigados a pausar, a reduzir o ritmo. Quando conseguimos dormir mais de sete horas por noite, quase sempre é um luxo.

Restabelecemos a conexão interior e aproximamos pessoas. Somos privilegiados pelas ligações tangíveis que construímos ao longo do caminho. Assim, concebemos nossas memórias. E, cá entre nós? Não tem nada mais glam do que ser autêntico nas resoluções dos problemas, ter boas lembranças e bons amigos.

O verdadeiro luxo é feito não daquilo que só tem preço, mas do que tem valor. Máscara de argila (quem nunca fez!?), ioga, observar a vista da janela. Cuidar do que lê e da qualidade do sono. Saber a hora de dar uma pausa no trabalho e de (re)começar. Cuidar de si mesma nunca foi tão importante. Esse é também o verdadeiro luxo necessário para a saúde mental de uma mulher multifunção.

O amor que existe dentro de nós é o verdadeiro luxo. Deleite-se com as oportunidades da vida: espalhe amor.

*Coluna originalmente publicada na edição #243 da revista TOPVIEW.

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