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Primavera chega com flores e alergias: entenda o aumento dos casos de doenças respiratórias!

Especialistas explicam a incidência dos casos alérgicos

A estação das flores chegou e, com ela, além das cores que alegram os dias da primavera, chegam também as alergias.  Por isso, o tempo mais seco, característico do período, tradicionalmente ocasiona o aumento dos casos de doenças respiratórias como asma, rinite e conjuntivite alérgica.

Apesar da beleza do desabrochar das flores, há também um acúmulo de poluentes no ar, além da intensificação da presença de polens, que desencadeiam as mais diversas alergias. A alergista cooperada da Unimed Curitiba, Tsukiyo Kamoi, explica que o pólen é uma pequena substância que algumas árvores, gramíneas  e flores dispersam pelo ar.

“As pessoas geneticamente predispostas que absorvem o pólen pelas vias respiratórias identificam esta substância como um agente invasor, causando a alergia”.

Entre as reações comuns à época, e que podem perdurar durante toda a estação, tosse constante – que pode causar falta de ar -, garganta seca, ardência e lacrimejamento dos olhos, espirros frequentes e congestão nasal.

Para o diagnóstico da alergia ao pólen, que reina na primavera, por exemplo, o diretor médico da Unimed Laboratório, Mauro Scharf, explica que já existem diversos exames que podem auxiliar ao médico a detectar a presença da alergia e ainda exames que podem indicar de forma mais específica a que alergenos o paciente pode ser sensível.

“Alguns exames que podem ser realizados diretamente pelo médico, testes feitos diretamente na pele e exames complementares que podem ser solicitados no sangue, restritos ao laboratório desde uma simples dosagem de IgE até os mais complexos exames de investigação por meio tecnologia molecular como, por exemplo, os testes in vitro para identificar e determinar semiquantitativamente a presença de anticorpos específicos da classe IgE (sIgE) no soro humano para 112 componentes alergênicos, de 51 fontes, simultaneamente”.

Os testes alergênicos

Segundo Scharf, esses testes podem acelerar o diagnóstico com a análise simultânea de vários parâmetros para determinar o componente molecular envolvido na sensibilização, e não somente a fonte alergênica. “Porém, é importante reforçar que sempre é fundamental a avaliação médica e a análise criteriosa dos possíveis alergenos envolvidos que devam ser estudados. O papel do médico e principalmente do especialista, são fundamentais antes do paciente ir ao laboratório, pois ele é que pode determinar as pesquisas e exames necessários”, completa.

Como a primavera é associada a algumas alergias comuns, muitos aproveitam também para descobrir outras como a alimentos,animais ou aeroalérgenos. Antigamente, a alternativa eram os testes realizados de forma subcutânea, ou seja, na pele. Porém, isso também mudou. Hoje, com o avanço na área diagnóstica, novas possiblidades chegaram ao mercado.

De acordo com Tsukyio, exames como o ImmunoCAP Isac  podem oferecer vantagens no diagnóstico e identificação das alergias. “Na prática, os exames são recomendados especialmente em casos de suspeita de diferentes e variadas sensibilidades e sintomas alérgicos, especialmente após a falta de melhora do paciente após a exclusão de outros fatores que possam impactar na alergia do paciente”, explica, acrescentando que o exame é feito mediante uma pequena amostra de sangue, que exige um jejum médio de oito horas.

*Artigo.

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