PREVENÇÃO: volta às aulas e os cuidados com a saúde dos pequenos
Nos primeiros dois anos de escolinha, é comum as crianças terem cerca de oito infecções por ano relacionadas à área da otorrino. Na maioria das vezes, elas são virais e não precisam de antibióticos. Mesmo assim, incomodam muito pelos sintomas, além de quebrar a rotina dos pequenos e dos pais.
Segundo o Dr. Paulo Mendes Jr. (CRM 22667), otorrinolaringologista do Centro da Rinite do Hospital IPO, muitas dessas infecções acontecem pela adaptação das crianças ao novo ambiente escolar, convivendo com outros bebês que trazem os germes característicos de suas casas. “Ou seja, nós temos micro-organismos em nosso corpo e, assim, as crianças já estão acostumadas a eles, mas quando começam a frequentar um outro ambiente com cerca de outras 10 crianças com seus germes de suas famílias, elas terão mais dificuldade de adaptação para com o seu sistema imune. E, infelizmente, é difícil para as professoras impedirem estas transmissões de vírus e bactérias entre os alunos, ficando, muitas vezes, até elas mesmas doentes”, explica.
Por isso, a prevenção é a melhor solução. Confira algumas dicas:
1 – Se o seu bebê está doente, procure não enviá-lo para a escolinha. Assim, evitará que outras crianças se contaminem, virando um ciclo vicioso que depois ele mesma será novamente infectado!
2 – Lave bastante o nariz com soro fisiológico, evitando que secreções se acumulem no nariz e favoreçam sinusites, tosse, otites etc! Principalmente pela manhã, uma a duas vezes durante o dia e quando voltarem da escolinha.
3 – Ensine os pequenos a lavarem sempre as mãos, não compartilharem chupetas, mamadeiras, lenços e mantinhas que vão na boca e nariz.
4 – Para algumas crianças com secreção exagerada e que pioram a tosse durante a noite, suspeite de intolerância à lactose, como também doença do reflexo gastroesofágico.
5 – Faça as crianças tomarem bastante água. A água ajuda a hidratação e, consequentemente, deixa as secreções fluidas e mais fáceis de serem expelidas. Evite suco de caixinhas, achocolatados, refrigerantes, chás e cafés.
6 – Se mesmo assim a criança apresentar sintomas rotineiros, procure um pediatra e/ou um otorrino que poderão inclusive indicar medicamentos que podem melhorar a imunidade.
Dica da Semana
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Para a entrada está sendo pedido um 1kg de alimento não perecível que será doado ao Lar Moisés, que atende e acolhe crianças em situações de risco. Inscrições: https://bit.ly/31jiPUe.
Sobre a autora
Eu sou a Danielle Sommer, jornalista, autora de livros infantis e mãe do David, 7 anos, e da Amanda, 4 anos. Aqui vamos conversar um pouquinho sobre esse universo corrido e apaixonante que entramos quando somos promovidos a mães e pais! Ah! O conteúdo é liberado também para avós, tios, dindos e quem mais quiser trocar dicas conosco. Aqui você vai ler roteiros, desabafos e entrevistas. Quer falar comigo? danisommer@gmail.com.
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