SELF PETS

Amizade entre animais e humanos requer alguns cuidados

Confira 9 dicas pontuais para tornar mais saudável e prazerosa a amizade entre animais e humanos, principalmente as crianças

A amizade entre animais e humanos pode fornecer companhia e servir de estímulo social e cognitivo, mas é preciso atentar a algumas questões para a saúde, principalmente das crianças, assim como o bem-estar dos bichanos.

Antes de levar o pet para casa: Andreza Soinegg, proprietária da empresa Su Gato Mi Gato, toma várias precauções em casa: além de ser dona do Django e do Jiraiya, o apartamento onde vive serve de lar temporário para alguns dos animais que resgata com a ONG Crazy Cat Gang. A atenção costumeira redobrou depois que Andreza engravidou. “Os gatos que são resgatados só entram em casa castrados, com vermífugo e antipulgas”, diz a empresária, cuja filha tem três meses de idade. “Mantenho os pelos dos gatos bem limpos passando vinagre de álcool, que mata bactérias e pulgas e evita alergias. A casa está sempre aspirada e, as unhas deles, bem cortadas.”

Idade ideal para ter: a presidente da Sociedade Paranaense de Pediatria, Dra. Kerstin Taniguchi Abagge, é quando a criança já tem compreensão sobre os cuidados com o animal, como sua alimentação e atenção para não machucá-lo nas brincadeiras.

Lambidas no rosto: Amadas por uns e odiadas por outros, devem ser evitadas, já que a boca de qualquer animal carrega muitas bactérias.

Dormindo junto: “Desde que estejam limpos, com as vacinas em dia, desverminados e vivam dentro de casa”, explica a Dra. Kerstin. “Obviamente, não junto com um bebê, pois, acima de tudo, são animais que muitas vezes podem realizar ações imprevisíveis”, ressalta.

Não é brinquedo: “As crianças têm que entender que é um ser vivo e pode se machucar”, enfatiza a veterinária Andrea Luiza Correa Jimenez. “Tem que ser uma brincadeira sadia: nada de se aproximar muito da boca, puxar rabo e orelha…”

Compartilhando lanche e brinquedos: “É preciso ter cuidados com a alimentação do animal, já que existem as rações adequadas para cada tipo e idade”, aconselha Andrea. E brinquedos, segundo a Dra. Kerstin, não devem ser compartilhados: “Mas se o pet brincar com algo da criança, esse utensílio pode ser limpo com água e sabão ou álcool 70”, orienta.

Quando é a criança que chega depois: Pets têm personalidades bem definidas que podem levar a situações inusitadas. Após o nascimento da filhinha de Andreza Soinegg, o gato Jiraiya sentiu que não era mais o foco das atenções e ficou com ciúmes, chegando a entrar em depressão. A empresária precisou dar remédio ao bichano e providenciar fl orais, hormônios, petiscos e muito carinho. Depois de três meses, Jiraiya já está mais acostumado ao convívio com a nova integrante.

Alergias: “Se a criança convive com o animal desde muito pequena ou mesmo durante a gestação da mãe, é pouco provável que desenvolva alergia”, afirma a Dra. Kerstin. “Mas se a criança não possui animais e for alérgica, o contato pode desencadear tanto sintomas cutâneos quanto respiratórios.”

Benefícios: O vínculo afetivo e a compreensão de responsabilidade são alguns dos estímulos listados pela Dra. Kerstin: “E, principalmente, a companhia de quem dá afeto e carinho em reciprocidade”.

Deixe um comentário