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Novas influências

Mudança no comportamento dos usuários e das marcas privilegia os influenciadores com menos seguidores e maior poder de impacto

Talvez, o momento que estamos vivendo nunca ilustrou tão bem a seguinte frase: “é mais importante focar a qualidade do que a quantidade.” Vemos, todos os dias, o declínio de influenciadores renomados, enquanto grandes orçamentos são repassados para microinfluenciadores, resultando na ascensão de criadores de conteúdos que, muitas vezes, são vistos como eficazes e mais assertivos, independentemente da quantidade de seguidores, ressaltando a confiabilidade que a marca deseja comunicar.

Mas todo esse movimento não é de agora. Desde 2018, as marcas tentam se alinhar aos microinfluenciadores, buscando obter um resultado semelhante ao trabalho já realizado com macroinfluenciadores. 2020 chegou com novas formas de influência e muito mais colaborativo. A pandemia forçou a necessidade do relacionamento com nanoinfluenciadores também. E, daqui para frente, o que podemos esperar?

“O estrelato de contas entre mil e 10 mil seguidores. Eles são refrescantemente relacionáveis e confiáveis, menos um fardo ou um risco financeiro para as marcas (…)”

É exatamente isso. O estrelato de contas entre mil e 10 mil seguidores. Elas são refrescantemente relacionáveis e confiáveis, menos um fardo ou um risco financeiro para as marcas e não afetam a percepção geral dela se envolvidos em controvérsias ou polêmicas. E, assim, voltamos ao início, contexto no qual a indicação de um amigo próximo vale muito mais do que alguns grandes nomes da mídia.

*Coluna originalmente publicada na edição #245 da revista TOPVIEW.

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