SELF

Ju Ferraz encara isolamento social com otimismo: “É hora de ressignificar e enxergar o lado bom das dificuldades”

Em quarentena, a empresária segue exercendo suas funções profissionais e conta como está mantendo a saúde mental em dia

Diante do cenário atual e a com recomendação de distanciamento social, a vida e rotina da maioria das pessoas mudaram completamente. Pessoas foram forçadas a conviver com o medo, a assimilar informações, mudar hábitos e encontrar soluções para seus negócios sem sair de casa, encarando a realidade de que isso é só a ponta do iceberg. Com isso, a baiana Ju Ferraz, que atua como empresária e diretora de novos negócios de uma das maiores empresas do setor de eventos, resolveu se posicionar e analisar o cenário com otimismo, abrindo a vida pessoal sem medo de dividir a realidade de uma mulher comum neste período.

Desde o último ano, após ser diagnosticada com Síndrome de Burnout, Juliana tem se dedicando muito ao autocuidado e inspirando pessoas a fazer o mesmo. Com a crise do COVID-19, ela atentou-se ao seu quadro e se esforçou para enfrentar esse momento. “Eu tenho me cuidado muito! Na verdade, demorou alguns dias para que eu colocasse a cabeça no lugar. Continuo com minhas sessões psiquiátricas e de Thetahealing, para dar uma acalmada nos ânimos e tenho feito exercícios em casa, com o objetivo de oxigenar o cérebro e obter momentos mais tranquilos nestes dias de quarentena”, comenta Ju, que medita diariamente e alugou uma esteira ergométrica para praticar 45 minutos de corrida, três vezes por semana, na sala de seu apartamento, em São Paulo.

A consequência do isolamento é o surgimento de conflitos psicológicos, que afetam diretamente a autoestima, principalmente das mulheres. É preciso inteligência emocional para lidar com isso de forma positiva. “Temos a oportunidade de mergulhar em si para entender o que está fora de controle”, afirma a empresária, que também indica livros e cursos de equilíbrio e orienta que é necessário se permitir fazer coisas prazerosas, como meditar, ver filmes e cozinhar.

Outra solução é dar atenção ao lar, para que ele se torne o mais confortável possível. Em quarentena, ela adaptou seu trabalho ao home office, segue trabalhando cerca de onze horas por dia para dar suporte aos seus clientes da Holding Clube, mas também está conseguindo curtir sua família e o seu lar. Ela percebeu que arrumar armários, usar louças novas, trocar roupas de cama e fazer doações daquilo que não faz mais uso são algumas atitudes que preenchem o tempo e trazem sentimentos de bem estar. Ao ficar em casa, Ju também tornou possível algo que queria há muito tempo: dar atenção máxima ao filho.

“O isolamento social foi um choque profissional para mim, mas três semanas depois, me esforçando para colocar a cabeça no lugar, posso afirmar que a gente precisa saber a hora de ressignificar, de olhar o lado bom das dificuldades”, pontua Juliana, que enxergou neste período, com ainda mais clareza, que o importante mesmo é ter saúde e família. “A quarentena me despiu, mas eu tenho certeza que daqui vai sair uma nova e grande mulher.” conclui.

Deixe um comentário