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Família grande: a diversão aumenta com o fim de ano

Tudo junto e misturado! Ter uma família grande é uma loucura, mas também um privilégio que fica ainda mais explícito nas festas de fim de ano

Quem me conhece sabe que tenho o costume de falar que se tem uma coisa que a minha família grande é, é diferente. E isso em todos os sentidos.

Eu e minhas irmãs não temos absolutamente NADA a ver uma com a outra, nem de aparência nem de jeito. Então, sempre é engraçado quando eu chego e apresento as minhas irmãs pra alguém. De duas uma: ou me olham com uma cara perguntando se é brincadeira ou, quando dizem que somos iguais, nós é que perguntamos no quê. Somos três meninas.

Cada uma com seu estilo, sua cor de cabelo, seu formato de rosto e por aí vai. Rafaela, a mais velha, Marina, a do meio, e eu, a mais nova. Sou tão diferente das minhas irmãs que cansei de escutar que sou filha do padeiro ou que fui achada na lata de lixo. Afinal de contas, sou a única loira e a única que tem olho claro. Mas a diferença entre nós vai muito além da aparência. Cada uma tem seu jeito especialmente único.

A Rafa é competidora de Três Tambores, e, por isso, vive no mundo dos cavalos e viaja o tempo todo. Ela é o orgulho da família e, como costumamos falar, a favorita da mãe. A Marina é a mais calma, “minha mãezinha” e “favorita do pai”. Mora em São Paulo com seus vários cachorros, onde criou, junto com sua sócia, Fernanda Shammas — que já entrou para a família —, a marca 41onze. O nome é a mistura do DDD de Curitiba e de São Paulo e a principal característica da marca é oferecer roupas para todo momento.

E eu? Bom, vocês já sabem, né? Sou um pouquinho exagerada em tudo o que eu faço e sempre tento ver minha vida com um tom de cor de rosa. Porém, as características da minha família não terminam por aí! Isso é só o comecinho da “loucura”. Tenho uma família grande. Tem muita gente mesmo! A Ação de Graças — que é uma das minhas datas favoritas —, na família do meu pai, sempre foi uma loucura.

E o Natal, na família da minha mãe, também! E a família só aumenta — não param de nascer priminhos — e o nosso Natal está ficando maior a cada ano. Além de tudo isso, lá em casa, recebemos as pessoas de coração aberto. Receber bem nos trouxe muitas pessoas boas e que, hoje, também são nossa família. Eu tenho a família agregada do meu pai, em que ganhei uma BOAdrasta e mais uma irmã.

Com a família do meu namorado, eu também ganhei um monte de gente! Ganhei a minha sogra — que considero uma mãe — e também meu cunhado e minha cunhada, que é como uma irmã pentelha (brincadeirinha). Além disso, também ganhei os sobrinhos, avós de coração e um sogrinho — que de pequeno não tem nada. Hoje, a minha família é composta por várias partes além da parte tradicional, e eu me considero muito sortuda por ter uma tão grande.  

*Coluna originalmente publicada na edição 231 da revista TOPVIEW.

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