SELF ESPORTE

Projeto Black 75 #6: os desafios de cada uma das modalidades do Triathlon

Há 42 dias da prova, o executivo da TOPVIEW faz uma avaliação do que precisa melhor na natação, ciclismo e corrida para atingir seu objetivo

No simulado de Triathlon que tivemos na Universidade Positivo no final de semana passado (2 e 3 de fevereiro), Guilherme Manocchi, diretor da Manocchio Team, me perguntou em qual das três modalidades eu estava sentindo a maior dificuldade nos treinos. De bate pronto, respondi: corrida. Mas, analisando a fundo, tenho sentido dificuldades em todas –  natação, ciclismo e corrida (!).

Equipe reunida para o simulado de Triathlon na Universidade Positivo.

No caso da natação, creio que nunca me empenhei o suficiente para melhorar minha performance e técnica, apesar de ter nadado em vários períodos diferentes de minha vida. Agora, treinando em uma equipe onde todos são competitivos ou até mesmo atletas profissionais, sou ainda mais desafiado a dar o meu melhor. Nessa modalidade, a maior dificuldade que sinto é minha condição física para a pernada, pois canso rapidamente para usar a técnica correta.

Já o ciclismo é a modalidade na qual tenho menos experiência. Ou seja, tenho mais dificuldade, desde pedalar distâncias maiores até trocar um pneu furado. Na prova do dia 24 de março, vou pedalar 20 quilômetros. Mas para ter volume de treino, o ideal é treinar acima dos 40 km. Para isso, tenho duas boas opções: ir até Campo Largo ou até o pedágio da BR 277 (a famosa rodovia das praias). Para Campo Largo, o trecho não é fácil para novatos. O desgaste físico é grande nas subidas e como o acostamento é irregular nas descidas, é preciso ter experiência para andar acima dos 50 km/h.

Na minha ida até lá no mês passado, até tentei seguir a equipe, mas na primeira subida mais prolongada fiquei para trás. Na volta, já próximo ao Barigui, furou um pneu e acabei quebrando a válvula da câmara no fim da troca. Mas nesse esporte a camaradagem prevalece e logo passou um ciclista que me emprestou outra câmara. Na hora, lembrei que quando peguei a bike na Tribo Esporte, o Leandro me disse para colocar o Mr. Tuff – uma fita anti-furo para proteção dos pneus. Resumindo: fui direto na oficina consertar a câmara e instalar o tal dispositivo.

Juliano teve que se virar com um pneu furado no meio do treino.

Estou aqui, escrevendo este post, e pensando na corrida de toda quarta-feira. Nela, sempre tem treino de tiro,ou seja, de velocidade. É claro que preciso baixar meu tempo em todas modalidades para bater a meta dos 75 minutos de prova, mas a corrida é o que mais me instiga a fazê-lo. Apesar de ter um grande desgaste físico nos treinos dessa modalidade, saio satisfeito e com um sentimento de evolução depois de cada um deles. Espero que realmente eu consiga evoluir o suficiente para correr num pace na casa dos 4:20 (min/km) no dia da prova.

A corrida, modalidade na qual Juliano está se destacando nos treinos.

Após esse momento de análise, sou obrigado a mudar de opinião: minha maior dificuldade está no ciclismo. Preciso de quilometragem, de volume de treino na estrada para melhorar meu giro no pedal.

Mas uma coisa boa que venho percebendo é a evolução física com os treinos de musculação. Sinto que estou com braços e pernas mais fortes, o que traz força e potência na remada, na corrida de velocidade e no treino de spinning. Tenho feito um trabalho na Swimex com o Prof. Fabrício do Valle, que montou um treino de musculação específico para as modalidades do Triathlon.

Os treinos de musculação têm sido fundamentais para melhorar o condicionamento físico de Juliano.

 

E, claro, já percebo mudanças de condicionamento, física e técnica. Acredito que até o fim de fevereiro já vou poder comparar meus tempos e ter uma prévia do que está por vir para o fim de março, em Caiobá. Vamos lá!

Deixe um comentário