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Pedalada a mais! Os mitos e verdades sobre as bikes elétricas

Cada vez mais, a bicicleta elétrica mostra-se uma boa alternativa para quem procura um transporte alternativo, econômico e prático

A busca por um meio diferente de se locomover pela cidade – evitando gastos com combustível e estacionamento –, torna a bicicleta elétrica uma opção vantajosa. Além de incentivar a prática de exercícios, o uso das bikes traz um ideal ecológico e sustentável. Com a chegada do verão, o apelo desse meio de transporte só aumenta.

Entretanto, a principal dúvida que surge é quando vale a pena investir nesse tipo de transporte no dia a dia, levando em conta a distância percorrida e até o custo do investimento, que ultrapassa os R$ 4 mil só com a bike. A dica de Felipe França, sócio da marca Eleeze, é a seguinte: “Para quem percorre distâncias maiores, com muitos relevos, e quer evitar o cansaço, a bicicleta elétrica pode dar uma ‘ajudinha’, seja para chegar ao trabalho ou para fazer aquele passeio de fim de semana com a família”, explica. Marjorie Feliz, proprietária de uma bike elétrica há cinco anos, trabalha a 10 quilômetros de casa e, no percurso, encara uma subida. Ela endossa a dica de França: “Utilizando a bicicleta comum, eu sempre precisava descer e empurrar. Com a elétrica, eu posso chegar ao trabalho sem cansaço”, afirma.

Feitas de quadro de alumínio, as bikes elétricas contam com a tecnologia de pedal assistido. Funciona assim: a cada pedalada, um sistema que deixa o pedal, a arrancada e os movimentos de subida mais leves é ativado. Este mecanismo pode ser programado para embalar o condutor até uma determinada velocidade. Quando ela é atingida, a ativação é imediatamente interrompida.

Essas bikes têm uma bateria disponível em chumbo-ácido (2,5 kg) ou íon de lítio (2 kg), variando de 6 a 12 em amperagem – medida que determina a quantidade de energia armazenada – e está disponível em formato de cilindro ou acoplada na roda traseira do veículo, ganhando um aspecto de bagageiro. Na recarga, mais um ponto positivo: pode ser feita em tomadas comuns de 100 ou 220V. O processo pode levar de 4 a 5 horas, e com uma carga é possível percorrer aproximadamente 50 km. A vida útil das baterias varia de 2 a 3 anos. Caso não tenha uma tomada próxima, o condutor pode utilizá-la como uma bicicleta normal. Assim como os automóveis, existe também o serviço de seguro para as bikes elétricas. O custo é de 9% ao ano sobre o valor total do equipamento.

Bike legalizada

Em 2013, o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) publicou a Resolução 465, que regulamenta o uso das bicicletas elétricas no Brasil. Com isso, elas estão dispensadas de registro, IPVA, habilitação e seguro obrigatório. Para ser considerada uma bicicleta elétrica, o equipamento precisa ter limite de potência máxima em 350 watts e não pode ter acelerador. A velocidade máxima permitida é de 25 km/h. Indicador de velocidade, campainha, sinalização noturna (dianteira, lateral e traseira), espelhos retrovisores – além do uso obrigatório do capacete de ciclista – são os itens de segurança obrigatórios. Na hora de ativar a parte elétrica, é preciso tomar cuidado com a velocidade. Em áreas de circulação de pedestres, a velocidade máxima é de 6 km/h. Em ciclovias e ciclofaixas, de 20 km/h.

Fonte: Gustavo Garret, coordenador de mobilidade urbana de Curitiba

Sense Breeze R$ 4.890.
RioSouth JOY R$ 5.429.
Cestinha Sense Aro 26 R$ 145.

Onde encontrar

VOLTAGE BIKES_(41) 3535-0330

Av. Sete de Setembro, 5.011, Batel.

ELEEZE BICICLETAS ELÉTRICAS_(41) 3015-4912

Rua Humberto Carta, 96, Juvevê.

*Matéria publicada originalmente por Bruna Quartarolli, editada por Newton Gomes Rocha Jr, na edição 194 da revista TOPVIEW.

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