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Depressão: 5 atitudes que você deve observar nas crianças durante o isolamento

Especialista fala sobre o tema e alerta para alguns sinais do distúrbio nos pequenos

Depressão infantil existe e precisa ser diagnosticada e tratada. O grande problema está justamente aí, já que as crianças não entendem muito bem o que está acontecendo e não conseguem nomear o que estão sentindo. De acordo com o psicólogo do Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE), Edson Felício (CRP08/25741), esses sintomas costumam se manifestar de várias maneiras e é muito importante que os pais ou responsáveis estejam atentos.

De acordo com o especialista, os sintomas mais comuns da depressão infantil são: transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, baixa autoestima, tristeza, medo, distúrbios do sono e baixo rendimento escolar. Mas existem também os sintomas orgânicos, como: cefaleia, dores abdominais, diarreia, falta de apetite ou apetite exagerado, insônia, irritabilidade, agressividade ou passividade exagerada, choro sem razão aparente, dificuldades cognitivas, comportamento antissocial, indisciplina além de ideias ou comportamentos suicidas.

Ainda segundo Felício, a criança depressiva tende a se envolver, com frequência, em situações que oferecem perigo à sua integridade física, numa tentativa de chamar a atenção do responsável para o seu sofrimento. Outros aspectos podem contribuir para a manifestação da doença em crianças. Entre eles, destacam-se a hereditariedade (geralmente filhos de pais depressivos tendem a apresentar este mal, bem como transtornos de ordem mental e distúrbios de conduta), as condições sociais, a configuração familiar e a função materna.

Vale lembrar que o distúrbio não aparece apenas na criança “quieta”, “tímida” e “desanimada”, como a grande maioria costuma pensa, mas também pode estar na criança agressiva e hiperativa. Se você perceber que algo está errado, procure a ajuda de um especialista para o tratamento. “Os pais devem estar sempre alerta, de olho no comportamento da criança. Os sintomas podem ser silenciosos. Se eles aparecerem, procure a ajuda de um psicólogo para auxiliar no tratamento”, finaliza.

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