CORONAVÍRUS: impacto das vendas para marcas de luxo se estenderá por mais de sete meses
Quatro em cada dez executivos de marcas globais de luxo esperam atingir metas de receita pré-crise coronavírus apenas em 2021. Para 30%, a recuperação só acontecerá em 2022. A constatação é do Boston Consulting Group (BCG), que ouviu CEOs e CFOs do segmento para analisar os impactos provocados pela abrupta mudança de comportamento do consumidor desde o início da pandemia. Na média, os executivos acreditam que o impacto nas vendas se estenderá pelos próximos 7,5 meses.
A pesquisa indica ainda que, em comparação aos índices de 2019, a redução no volume de vendas em 2020 poderá chegar a 30%, resultando em uma perda potencial de até R$ 1,9 trilhão. Apesar do cenário desfavorável, os executivos, no entanto, esperam crescimento do e-commerce, em um alento às perdas das lojas físicas. As marcas vencedoras, aponta o estudo, serão aquelas que conseguirem reagir rapidamente e mudar sua estratégia de comércio eletrônico.