SELF

Comunicação com humanidade

O mais novo contratado do Grupo RIC desvenda a origem de seu lado humano, conta seus hobbies e revela seu maior sonho atualmente

Com 25 anos de experiência em televisão, o jornalista Jasson Goulart passa a ser visto na tela da RIC Record TV a partir de julho. Marido, pai de duas filhas, ele conversou com a reportagem da TOPVIEW para contar detalhes de sua vida que poucos conhecem, mas que explicam sua proximidade com o público e o desejo em fazer da comunicação um meio de transformação da sociedade.

Quem é Jasson Goulart? Como você se define?
Me defino como um cara que gosta da comunicação, que é apaixonado pelo o que faz, pela família. Muito sentimento, muito coração acima de tudo. Você se inspira em alguém da sua família para ter esse lado mais humano na profissão também? Eu acho que é uma coisa que vem de família mesmo. Eu me lembro de quando eu era criança, por exemplo. Meu pai fazia parte de uma associação. Ele e um amigo tinham montado uma associação que ajudava as pessoas. Eles arrecadavam roupas e distribuíam aos mais pobres. Eu acho que eu via isso e, não sei… De certa forma, acho que a gente traz no DNA esse tipo de coisa. Então, não é que eu escolhi ser um cara mais ligado às pessoas, que gosta de abraçar, de sentir, de ouvir e tentar ajudar o próximo. Acho que isso está dentro de nós, já vem com a gente. Acho, no entanto, que o meio em que eu fui criado ajudou bastante para que esse lado mais humano e cristão fosse desenvolvido.

Falando da sua rotina: como é o seu dia?
Bom, esse lado está mudando [risos]. Mas, assim: no dia a dia, é trabalho, leitura, família, mercado… Vida normal, né? Tem também o futebol no fim de semana, que não pode faltar. Gosto muito de praia. Amo estar lá e encontrar os amigos lá, conversar muito. Então, esse tipo de coisa está muito presente na minha vida. O dia a dia é dessa forma, voltado ao trabalho, para a família e para os amigos.

Você falou de leitura. Tem algum livro que esteja lendo agora ou que recomende mais?
Coincidentemente, eu estava folheando o livro da Jovem Pan [Ninguém Faz Sucesso Sozinho] – aquele do Seu Tuta [ex-presidente da Jovem Pan] – que conta a história dele e como foi formar esse grupo que é, hoje, uma rede de rádios na qual estamos integrados. Muito bacana.

Tem algum hobby que você leva mais a sério ou se identifica mais além do futebol?
Tem sim. Beach bets, que é bets na praia [risos]. Eu gosto muito desse esporte, principalmente quando estou no litoral. Mas aqui [em Curitiba], prefiro o futebol mesmo. Gosto de tênis também. Costumo, inclusive, dizer o seguinte: tênis é um esporte que eu comecei há, mais ou menos, 25 anos. Então, já tenho 25 anos de experiência, jogando uma vez ao ano [risos]. A música também é uma coisa que esteve sempre muito presente na minha vida. Meus pais contam que, aos quatro anos de idade, eu subi em uma cadeirinha para cantar na igreja. Com cerca de oito, dez anos, eu já tocava violão. Não sou nenhum expert porque tem um detalhe: meu pai me colocou na aula de música nos sábados a tarde e eu fugia para ir jogar futebol. Então, não virei nem músico nem jogador. Acabei me tornando jornalista [risos]. Mas a música sempre foi muito forte mesmo. É um hobby que eu carrego comigo. Quando vou para a praia, levo meu violão, meu cavaquinho. Na minha família, minhas filhas tocam também. Eu as coloquei na aula de música cedo para que elas pudessem aprender a tocar piano e assim o fizeram por cerca de oito anos. Hoje, uma delas toca sanfona. Então, quando nos reunimos para o almoço de domingo, tem muita música sempre.

Você contou que se tornou jornalista. Em que momento entendeu que levaria isso para a sua vida e por quê?
Foi no momento em que eu entrei na TV, há 25 anos. Naquele momento, eu decidi que deveria focar na profissão de jornalista. Até então, eu fazia rádio paralelamente a outras atividades. Mas, aí, eu vi que nem uma coisa nem outra estava dando certo. Faltava foco. E quando fui contratado na emissora de televisão em que trabalhei nos últimos anos, decidi me inscrever para o primeiro vestibular de jornalismo, fui fazer a faculdade e, depois, fiz pós-graduação e os cursos complementares. Dali em diante, foi foco mesmo.

Como veio esse convite para você integrar a RIC Record TV?
Chegou como uma surpresa, por meio do Marcus Yabe [Diretor Corporativo de Produto, Conteúdo e Convergência do Grupo RIC]. Eu me lembro da pergunta – muito interessante até – que ele fez no primeiro contato: “como está o seu momento profissional?”. E eu vinha fazendo alguns questionamentos exatamente sobre isso. Vinha, também, desejando uma mudança. Então, o contato dele no momento certo colaborou para que a gente tivesse uma conversa que evoluiu rapidamente.

O convite foi aceito. Por que você o aceitou? 
Aceitei pelo desafio. É sempre muito motivante você ter um desafio pela frente, acho que fazer um programa de três horas e quinze minutos não é fácil, não é para qualquer um. Admiro o que o [Guilherme] Rivaroli vem fazendo no ar. Ele o faz com uma competência enorme. Eu fico até impressionado com a forma que ele conduz. Ao mesmo tempo, é gratificante poder levar uma comunicação popular, ajudar as pessoas a entenderem os fatos, servir como ferramenta de comunicação para o desenvolvimento da nossa comunidade e da nossa sociedade, ser aquela voz entre a comunidade e os poderes públicos, ajudar no desenvolvimento social e humano do nosso povo e da nossa gente. Eu acho que tudo isso é muito desafiante e motivante também.

A sua atuação no Grupo RIC não será somente na apresentação do Balanço Geral, na televisão. Em quais outras frentes você trabalhará?
Eu também vou estar presente na rádio e nas mídias digitais do Grupo. Na TV, vamos levar um formato um pouco diferente, pode apostar que vão haver algumas mudanças. Vamos tentar fazer um programa dinâmico, bastante comunicativo, afinal serão três horas de duração. Nós queremos cativar e segurar esse público dentro do maior tempo possível. Será um desafio, também, criar o projeto da rádio, no qual estamos trabalhando. Logo, teremos muitas novidades.

Qual o seu maior sonho daqui em diante? O que mais espera ao longo dos próximos meses?
O meu sonho aqui dentro – não vou negar – é poder realizar um trabalho bastante voltado à população, ver esse resultado em forma de benefícios para o povo. Isso que faz com que a gente se realize: ver as pessoas felizes e seus projetos e sonhos realizados. Eu acho que trabalharemos muito em cima disso. Então, ao mesmo tempo em que você ajuda a realizar um sonho, você realiza-se profissionalmente. E, claro, vamos trabalhar de maneira muito forte para chegar ao primeiro lugar na audiência em Curitiba. Estou muito feliz e motivado. Conto com o apoio de todos.

*Matéria originalmente publicada na edição #237 da revista TOPVIEW.

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