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Artigo: Planejamento 2020: Foco é dizer não!

Como organizar todas as tarefas e atividades para o ano que iniciará, levando em consideração todos os aspectos de uma organização?

Com o fim do ano, que acabou de acontecer, a corrida para o período de planejamento das empresas começa: como organizar todas as tarefas e atividades para o ano novo, levando em consideração todos os aspectos de uma organização?

Naturalmente as empresas começam a pensar nessa ação estratégica a partir dos resultados do ano que encerrou. O guia dos passos do próximo ano se delineia a partir das prioridades de tarefas a serem executadas, e esse é sempre o melhor caminho, correto? Errado. Mais importante que começar um planejamento estipulando as metas e ações para o novo ciclo, é estabelecer foco, que nesse caso, deve estar centrado na capacidade de dizer não, por parte de gestores e líderes de equipe.

É o que afirma o professor e especialista em criatividade e inovação, Marcelo Pimenta. “O planejamento estratégico tradicional define uma meta e, a partir dela, as ações que derivam iniciativas. Só que na realidade as coisas acontecem de maneira diferente, pois, no dia a dia, surgem oportunidades, desafios e novas questões que precisam ser respondidas”, argumenta.

Para Pimenta, na dúvida do que fazer primeiro, o que não fazer é mais importante. “As equipes devem ser estimuladas a estabelecer situações que não devem ser repetidas, por exemplo: um desconto mal dado, projeto que não foi encaminhado, investimento feito que não deu resultados, parcerias que não funcionaram, a forma de contratação ou demissão. Tudo isso mostra como a equipe decidiu e que não deu tantos resultados assim (ou nenhum)”, reflete.

Para isso, como estratégia, o consultor explica que é importante incluir as equipes neste processo e mapear o que não fazer, estimulando um agrupamento de situações e organizando-as em escopos. Essa ação pode fazer a grande diferença na assertividade das equipes e, para isso, construir grupos de conhecimento com todos os envolvidos é essencial.

“Desta maneira, as equipes podem compartilhar conhecimentos e mostrar o que se pode aprender, deixando visível para todos quais as premissas disso. Corrigir o rumo ajuda muito a identificar quais ações decisivas deixaram de ser contempladas no processo”, enfatiza.

*Escrito por Marcelo Pimenta

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