Uma missão sem receita
“Educar é repetir”, dizem alguns. “Educar é qualidade e não quantidade”, dizem outros. Muitas informações, estudos, psicólogos, pediatras, pais… todos imbuídos de boa intenção e um objetivo em comum: educar! Mas o que mais contribui para a formação de uma criança? A genética? O ambiente em que ela é criada?
Estima-se que 30% a 60% das características de uma personalidade sejam hereditárias. Então, ficaria 70% a 40%, respectivamente, a influência e a responsabilidade dos pais na formação de uma criança? Seja qual for o percentual, o trabalho deve ser feito. Ele é desafiador e nos instiga a melhorar como indivíduos. A premissa é: nenhum pai ou mãe erra porque assim o desejou!
“Em meio a tantas informações e às melhores intenções, existe um amor imensurável, muitas emoções e incertezas que atravessam a linha tênue da formação e educação.”
Nos últimos 30 anos, foram inúmeras as descobertas e inovações sobre esse tema. A geração que hoje acompanha a formação dos seus netos está vivenciando e percebendo muitas mudanças e, consequentemente, comparando com a forma como foram educados e como educaram seus filhos.
Abaixe-se para falar e ouvir uma criança para que ela se sinta mais confortável para escutar e se expressar. Lembre que um diálogo positivo é aquele em que ambas as partes podem falar. Esses são só alguns exemplos!
Não sabemos o resultado dessa evolução, mas, para finalizar este texto, me permiti usar a primeira pessoa do singular para fazer este pequeno verso: educar, para mim, é amar tanto um ser que levamos no ventre, que a alegria dos filhos nos deixa contente e sua tristeza entristece a gente! Amor bíblico, amor ágape!
*Matéria originalmente publicada na edição #265 da revista TOPVIEW.