SELF

O futuro é agora: tecnologia a favor da educação

De acordo com um relatório do Banco Mundial, cerca de 1,5 bilhão de alunos em 188 países foram impedidos de estudar em 2020

A educação um grandioso e dinâmico universo sem fronteiras geográficas ou tecnológicas – ou pelo menos, deveria ser. Os caminhos que levam aos mesmos métodos de ensino padronizados no século passado já não fazem mais sentido para os estudantes do século 21. É preciso ir além, desbravar fronteiras, romper muros e trazer a tecnologia na bagagem.

Em minhas viagens mundo afora, vi de perto o avanço tecnológico e seus resultados práticos, que já não são mais um olhar para o futuro, mas, sim, para o agora. A Finlândia, reconhecida como modelo de educação pública, ficou entre os primeiros lugares no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Hoje, possui consciência dos fatores necessários para garantir a qualidade educacional, apostando na solução e na capacitação dos docentes. No que diz respeito às habilidades dos alunos, o país aposta nos eixos “aprendendo a aprender”: que significa virar um ser ativo, “formação de cidadão” e “convívio com a tecnologia”, explorando as diversas metodologias ativas, em especial a gamificação.

Em Nova York, temos a School of One, programa de matemática do Ensino Médio, que utiliza a tecnologia para ajudar no processo de individualização do ensino. O programa defende que, sem a ajuda da tecnologia, não seria possível dedicar tanto tempo a cada aluno e garantir a qualidade do ensino.

A tecnologia abriu muitos caminhos e hoje, graças ao acesso à internet e a ferramentas online, os alunos estão ativamente tendo aulas remotas, o que inicia o maior movimento online na história da educação, promovendo uma geração que já nasce com o chamado “DNA Digital”. Contudo, o contexto mundial que a educação vivencia é a única certeza de que a escola precisa se modernizar, permitindo outros ambientes de aprendizagem e abrindo portas valiosas na vida dos estudantes. A pergunta que fica é: essa importante “viagem” à educação de primeiro mundo acontecerá no Brasil em que velocidade?

Podemos escolher fazê-la a pé, de carro ou de avião. A velocidade depende das instituições e do entendimento dos pais, mas o destino é certo: o futuro. E isso não tem volta.

3 filmes para abrir os horizontes da educação

Nunca me sonharam

O documentário propõe reflexões sobre os desafios do presente, as expectativas para o futuro e os sonhos de quem vive a realidade do Ensino Médio nas escolas públicas do Brasil.

Sociedade dos poetas mortos

O filme conta a história de um professor passa a lecionar em uma tradicional escola preparatória. Seus métodos de incentivar os alunos a pensarem por si mesmos cria um choque com a ortodoxa direção do colégio.

Escritores da liberdade

A produção cinematográfica narra a história do trabalho de Erin Gruwell, , uma professora norte-americana que investiu na educação como forma de transformar vidas.

*Coluna originalmente publicada na edição #250 da revista TOPVIEW.

Deixe um comentário