SELF COMPORTAMENTO

É tempo de colher.

E depois plantar. Cultivar e colher novamente.

Aprofundar-se no mundo do agronegócio é um caminho sem volta. Entender o quanto esse business movimenta o nosso país, seja na esfera econômica ou tecnológica, é entender não só a nossa cultura como, também, a base da nossa nação. Os números gigantes do setor mostram como o agro precisa ser valorizado e exaltado, sempre! Mas aqui, neste espaço, quero falar sobre a essência do campo, que, de forma simples e singela, nos ensina muito.

O ciclo do campo, que consiste basicamente em preparar a terra, plantar, cultivar e colher, é o que faz uma pequena semente ganhar o mundo. No campo, além de respeitar esse ciclo, é preciso ter fé para que faça sol nos dias desejados e que chova a quantidade correta. Sem deixar de lado os estudos, a inovação e as ferramentas tecnológicas, para sempre progredir e se reinventar – e, consequentemente, fazer melhor.

Podemos, facilmente, fazer um paralelo do ciclo do campo com a nossa existência. Quando dividimos as nossas vidas em partes, entendemos as nossas prioridades. E, quando olhamos para o ciclo de cada uma dessas partes, aprendemos de fato como viver. Das partes, temos: família, amigos,  lazer, saúde e profissional. As primeiras mudam seus ciclos organicamente. Os pais envelhecem, os filhos crescem, os amigos aparecem e vão embora, as viagens acontecem, a saúde cobra… mas a parte profissional, essa tem que ser construída, desconstruída e reinventada, a fim de que os ciclos  aconteçam.

Assim como no campo, na vida profissional, temos que saber preparar o terreno para poder plantar, cultivar e, por fim, colher. E, no meio disso tudo, temos que torcer por um clima favorável, estudar para driblar os problemas que aparecem no caminho e escolher as tecnologias certas para estar sempre à frente do mercado.

E, seguindo o ciclo, escrevo aqui a minha última crônica editorial na TOPVIEW. Pois colhi os frutos que cultivei e agora vou plantar mais uma semente, em uma nova terra. Agradeço imensamente ao Presidente do Grupo RIC, Leonardo Petrelli, pela oportunidade e ensinamentos, ao meu Diretor e publisher desta publicação, Marcus Yabe, pela confiança no meu trabalho, à gerente de jornalismo, Ivete Azzolini, por toda a cumplicidade e respeito, à head de negócios e relacionamento, Marcele Poiani, pela parceria e amizade e, por fim, a todo o meu time, pelo suporte e pela entrega brilhante que sempre fez e vai continuar a fazer. Sinto muito orgulho e gratidão por estar à frente de uma publicação com tanta história e com uma marca tão forte no mercado, mas chegou a hora de seguir em frente e buscar novos desafios.

*Matéria originalmente publicada na edição #260 da revista TOPVIEW.

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