SELF COMPORTAMENTO

Soltar pipa pode ajudar nos estudos – pelo menos em uma escola de Criciúma

A ideia de utilizar a pipa como forma de ensinar matemática foi aplicada em uma escola estadual de Criciúma

Uma forma inovadora e divertida de ensinar matemática: alunos de uma escola estadual de Criciúma estão aprendendo os cálculos com a ajuda de pipas. A ideia de substituir o pincel e a lousa pelo amontoado de varetas e papel de seda foi da professora Tatiana Schuroff. Em vez de passar conceito que podem parecer difíceis nos livros, ela aproveita a criatividade dos alunos, que agora aprendem em grupo.

“Eu aprendi os ângulos, as formas geométricas, eu aprendi que tudo que tem que fazer na pipa tem que medir, senão ela vai ficar errada, não vai voar do jeito que quiser. E o vento também. Se o vento estiver bom, vai voar. Se não estiver, ela não vai subir”, explica Henrique Cavalcante, de 14 anos.

E há até prova prática, ao ar livre. Isso porque a pipa só voa se todos os cálculos estiverem corretos. Os alunos dizem que a ideia tem dado resultados. “A professora acaba explicando e a gente aprende muito mais do que na sala de aula. É mais interessante porque a gente vive”, diz Kaiane. “A gente prestou bem mais atenção no conteúdo agora. O boletim já era bom…agora vai ficar melhor ainda!”, diz outro aluno.

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