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Movimento “Máscaras pelo Bem” surge com estimativa de doar 2 milhões de máscaras nos próximos três meses

Com investimento equivalente a R$ 15 milhões de reais em serviços, empresas de diversos segmentos se unem em movimento para levar máscaras à população

“Eu me protejo e ajudo a proteger alguém” é o mote do movimento Máscaras pelo Bem, ação sem fins lucrativos que visa ajudar a população a se proteger do novo coronavírus, sobretudo aqueles em situação de vulnerabilidade, produzindo máscaras para suprir a grande demanda do produto no mercado. O projeto tem uma proposta muito simples: no site serão vendidas máscaras de qualidade e reutilizáveis, com preço abaixo do praticado pelo varejo para produtos similares (kits com duas máscaras a R$15,90), e para cada máscara comprada, uma outra, de TNT, será doada a quem não pode comprar a sua.

O movimento foi idealizado pelo Zoom & Buscapé, empresa de retail tech detentora das marcas Zoom, Buscapé, Bondfaro, QueBarato! e ModaIt, e Malwee, marca de moda que adaptou seu parque fabril para produzir as máscaras de tecido e TNT para venda e doação.

O Zoom ficou com a missão de desenhar a operação de venda do movimento, desde o desenvolvimento de um site até o atendimento ao cliente, pensando sempre em proporcionar a melhor experiência de compra aos interessados em ajudar o movimento. Além das parcerias já firmadas para viabilizar o projeto, as duas empresas começaram a busca por novos integrantes para o “Máscaras pelo Bem”, com o objetivo de expandir o movimento. 

Entre os novos parceiros estão a Infracommerce, responsável pela operação do comércio eletrônico da Malwee, assim como a Loggi, empresa de logística e tecnologia, que será responsável pela logística das entregas das máscaras. Completa essa cadeia a parceria firmada com a Getnet, que estruturou toda a solução de pagamento do site. Além dessas empresas, o escritório Mattos Filho entrou com todo o suporte jurídico para viabilização do projeto e contratos com novos parceiros. 

O Máscaras pelo Bem também uniu forças com o Fashion Masks Brasil, uma iniciativa de inclusão social que reinveste os resultados no próprio projeto, pegando tecidos no mercado e repassando para costureiras autônomas produzirem as máscaras, e trouxe as peças produzidas para serem comercializadas no site, protegendo as pessoas e colaborando com os profissionais que desde o começo da pandemia encontraram na produção das máscaras uma fonte de renda. As máscaras da Fashion Mask saem por R$ 9,90 cada — e, ao comprar uma, o consumidor também doará outra para quem precisa.

Além disso, foi firmada parceria com o Instituto da Criança e com o movimento União BR, começando pelo estado do Rio de Janeiro, por meio do União Rio, que farão a distribuição das máscaras arrecadadas. E como o objetivo é atingir todo o território nacional, o movimento está selecionando e cadastrando entidades de todas as regiões do país interessadas em receber doações de máscaras. A iniciativa também conta com o apoio da agência de publicidade Quintal, que ficou responsável pela estratégia de divulgação.

“As máscaras são importantes aliadas no controle da pandemia do novo coronavírus, mas sabemos que no Brasil parte da população carece de recursos para comprar itens básicos e que as máscaras, mesmo sendo necessárias no momento, não estão acessíveis para todos. Por isso, unimos forças e criamos um movimento para ajudar as pessoas, utilizando recursos que temos em mãos e, assim, criar uma corrente para auxiliar a sociedade nesse momento em que precisamos de muita união da iniciativa privada. Inicialmente, doamos 200 mil máscaras para as instituições e esperamos arrecadar mais 2 milhões de máscaras nos próximos meses”, comenta Thiago Flores, CEO do Zoom & Buscapé.  

“Mais do que nunca, responsabilidade, solidariedade e empatia vão nos ajudar a sair mais fortes desta crise. Desde o início da pandemia, doamos milhares de máscaras e materiais hospitalares para ajudar a sociedade. Mas entendemos a necessidade de ir além e adaptamos nosso parque fabril e mobilizamos uma rede de pequenas empresas de confecção para se unirem a nós neste movimento para a produção de máscaras. Este é um momento de união”, pondera Guilherme Weege, CEO do Grupo Malwee.  

Todas as empresas e profissionais envolvidos no projeto trabalharão como voluntários, sem remuneração ou lucro oriundo da iniciativa. Os fornecedores de máscara trabalharão com margem mínima para garantir a sua sustentabilidade e o suprimento neste momento de alta demanda. 

Como participar do Movimento Máscaras pelo Bem 

A compra dos kits que levarão à doação das máscaras deve ser feita através do site. Se você já tem a sua e mesmo assim quer contribuir, é possível fazer uma doação direta. Este valor será revertido em máscaras destinadas às instituições parceiras.

Caso seja de alguma instituição ou empresa interessada em integrar o movimento, você também deve acessar o site e enviar uma mensagem ao e-mail cadastrado na seção “Apoio”. Instituições e empresas parcerias nos ajudarão a levar mais máscaras a todas as regiões do país. 

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