Clube da Alice, um dos projetos femininos mais bem-sucedidos do Brasil, passa a fazer parte do Shopping Crystal
O momento é desafiador para os setores do varejo e shoppings centers. O novo contexto do mercado reforça a necessidade de criatividade e novas estratégias daqui para o futuro. O Shopping Crystal, atento a essas mudanças, anuncia uma parceria que tem tudo a ver com os valores do mall: uma operação do Clube da Alice, um dos maiores grupos de empreendedorismo feminino do Brasil.
A iniciativa contemplará a essência do Clube: a criação conjunta. “Nós pensamos em ter um local próprio para auxiliar e instruir as mulheres empreendedoras em relação a diversos temas”, afirma Monica Berlitz, idealizadora do Clube da Alice. “Para nós, estar no Crystal nos traz uma visibilidade enorme e fundamental para o trabalho colaborativo feminino”.
“A nova operação no Crystal pretende ser um pouco diferente: paralelamente ao estúdio de criação, teremos um espaço para a Alice TV, que será gravado ao vivo em nossa fanpage e será muito legal”, antecipa Monica. “O nosso programa ‘Chá das 5’ será feito dessa forma e, como nosso espaço será na frente da Moncloa Tea Boutique, brinco que estamos no lugar ideal”.
Além do empreendedorismo, a nova parceria é baseada em inovação e novas formas de comunicação. “Junto com o Clube da Alice, nós queremos transformar um espaço do Shopping em algo colaborativo e mostrar o universo empreendedor dentro do Shopping Center”, explica Patrick Gil, superintendente do Shopping Crystal. “Mesmo em tempos difíceis, reinvenção, inovação e servir não dependem do cenário, mas sim da dedicação e foco de cada um de nós”, completa.
Localizada no piso L3, com 115 m², a operação terá duas vitrines, e uma delas contemplará o estúdio de gravação do programa, que pretende receber convidados e interagir com o público, em diversos horários do dia.
Protagonismo feminino
Com mais de 500 mil participantes, o Clube da Alice reforça uma necessidade de discussão na sociedade: o protagonismo das mulheres no mercado de trabalho. “Temos inúmeros casos no Clube da Alice de pessoas que começaram a empreender após perder o emprego. E ali, naquele espaço, descobriram o empreendedorismo por necessidade: pessoas que faziam bolos e, hoje, têm uma confeitaria”, conta Monica.
O impacto socioeconômico de atividades assim, explica ela, é imensurável. Para algumas mulheres, afinal, a independência econômica acaba significando mais que dinheiro: é a autonomia em relação a uma estrutura familiar, que no Brasil ainda a coloca como submissa ao “provedor”. “A gente pensa no empreendedorismo só enquanto para gerar renda, mas também pode ajudar a mulher a se ver de uma forma diferente na família, por exemplo”, afirma.