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Viajar: uma nova experiência tecnológica

Com a retomada definitiva das viagens, os turistas têm a chance de aproveitar destinos com segurança e praticidade

A forma de viajar mudou e, após a pandemia, exigiu muita inovação – especialmente de quem está diretamente envolvido no setor de turismo. Depois de praticamente dois anos impedidas de sair, as pessoas têm praticado o que se convencionou chamar de “revenge trip” – “viagem de vingança” em tradução livre – para recuperar o tempo perdido.

E os números confirmam as expectativas: 43% dos brasileiros têm planos para viajar neste ano. E, segundo um levantamento da Embratur, cerca de 4,2 milhões de turistas internacionais devem visitar o Brasil ainda em 2022.

A tecnologia, por sua vez, propicia uma verdadeira imersão em destinos e experiências à medida que o que era futurista passou a ser mais familiar. Seja para fazer reservas, check in ou check out, tudo precisa estar cada vez mais integrado aos nossos smartphones. A rede de hotéis Hilton, por exemplo, permite o uso de chaves digitais para acessar o quarto. Bate-papos virtuais para assistência direta de funcionários é outra transformação, assim como alguns hotéis que têm feito a higienização de seus ambientes e até a entrega de alguns serviços de quarto com o uso de robôs. QR Codes já substituem cardápios e até mesmo impedem que você fique esperando para entrar em estabelecimentos. A loja Harry Potter New York, por exemplo, tem filas virtuais. Sem contar os pagamentos sem cartão: nos parques da Walt Disney World, são usadas pulseiras, conhecidas como MagicBands, para compras sem toque.

O futurologista britânico Ray Hammond realizou o estudo “The Future Travel Experience”, com uma visão de como será o turismo até o ano de 2040. Ele prevê que deve haver uma ascensão ainda mais ampla de serviços de compartilhamento de casas, como é o caso do Airbnb, pois os viajantes buscarão, cada vez mais, experiências ligadas às conexões culturais. Se viajar é bom, ficou ainda melhor com a imensa tecnologia que está sendo implantada nas mais diferentes esferas da nossa vida. As viagens passaram a ser ainda mais imersivas com a hiperconexão. É hora de desbravar!

Museus com experiências virtuais 

(Foto: reprodução)

SÃO PAULO
Pinacoteca do Estado

(Foto: reprodução)

AMSTERDAM
Museu Casa de Anne Frank

(Foto: reprodução)

WASHINGTON, DC
Newseum

*Matéria originalmente publicada na edição #263 da revista TOPVIEW.

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