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Coluna Wilson de Araujo Bueno, maio de 2018

Mulheres da sociedade curitibana são destaque na coluna deste mês

Os autógrafos do prefeito de Curitiba, Rafael Greca – na foto com a primeira-dama, Margarita Sansone – no lançamento da segunda edição de Curitiba, Luz dos Pinhais. O evento, no Solar do Rosário, bisou o grande sucesso da primeira edição, lançada há mais de um ano. (Foto: Leatrice Heidgger)

Em evento exclusivo da Dolce & Gabbana nos elegantes salões curitibanos, Vanessa Taques e Isabela Almeida, que vestiam, na ocasião, modelos da marca italiana internacionalmente famosa. (Foto: Divulgação)

A homenagem que presto a Sueli Melo de Andrade é extensiva a todas as mães! Dedicada, delicada e afetiva, ela, no centro, tem a envolvê-la suas amáveis filhas, Monica Moreira da Costa, Sueli Maria Slaviero, Regina Andrade e Rita de Cássia Rocha Loures. (Foto: Divulgação)

Dedicada fonoaudióloga, com especialização em crianças especiais (portadoras de Síndrome de Down e autistas), Simone Bley vem se sobressaindo, também, no design floral, atendendo eventos em petit comité. Filha de Regina (à direita) e Luiz Ernesto Bley, Simone, além do curso floral em Paris, herdou o superlativo bom gosto e requinte de sua mãe. (Foto: Divulgação)

Retrato de mãe (Dom Ramón Ángel Jara, Bispo de La Serena – Chile)

Uma simples mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus; e pela constância de sua dedicação, tem muito de anjo; que, sendo moça pensa como uma anciã e, sendo velha, age com as forças todas da juventude;

quando ignorante, melhor que qualquer sábio desvenda os segredos da vida e, quando sábia, assume a simplicidade das crianças; pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama, e, rica,
empobrecer-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos;

forte, entretanto estremece ao choro de uma criancinha e, fraca, entretanto se alteia com a bravura dos leões; viva, não lhe sabemos dar valor porque à sua sombra todas as dores se apagam, e, morta, tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo, e, dela,

receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios. Não exijam de mim que diga o nome dessa
mulher se não quiserem que ensope de Lágrimas este álbum: porque eu a vi passar no meu caminho.

Quando crescerem seus filhos, leiam para eles esta página: eles lhes cobrirão de Beijos a fronte; e dirão que um pobre viandante, em troca da suntuosa Hospedagem recebida, aqui deixou para todos o retrato de sua própria Mãe…

(tradução de Guilherme de Almeida)

*Wilson de Araujo Bueno guarda a memória de boa parte da tradicional sociedade paranaense. Suas observações, seus olhares e suas projeções estão sempre muito bem ancoradas no Paraná e na sua gente, que ele conhece como poucos.

*Matéria publicada originalmente na edição 211 da revista TOPVIEW. 

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