Projetos de lei voltam os olhares da câmara de Curitiba à causa animal
Os pets estão entre as principais preocupações dos vereadores de Curitiba. Surpreendentemente, há cerca de 40 projetos de lei tramitando a fim de conquistar o bem-estar dos bichinhos.
Um dos projetos de lei já aprovados deve fazer a alegria dos “dogs de apartamento”.
Serão instalados cachorródromos, também chamados de playpets, em praças, parques e outros espaços públicos. O primeiro ficará na Avenida Wenceslau Brás, no bairro Lindoia.
Neste ano, foi instaurado também, o Dia Municipal do Protetor de Animais, que será celebrado, anualmente, em 4 de outubro. Há, ainda, projetos de lei para proibir acorrentar animais por longo períodos ou que criam bancos de ração. Mas nem tudo são boas notícias.
Uma das principais defensoras da causa animal na Câmara, Katia Dittrich (SD), é acusada de obrigar assessores a repassar parte dos salários a ela – a vereadora nega as acusações. É ou não é uma cachorrada?
SORTE SOB SUSPEITA
O mandato de Katia Dittrich é recheado de histórias mal contadas. Afinal, ela ganhou uma camisa autografada pelos jogadores do Athletico Paranaense, campeões da Copa do Brasil, para fazer uma rifa que arrecadou fundos para a causa animal. No entanto, o vencedor foi um assessor pessoal da vereadora.
DUCCI, FRUET E JOÃO ARRUDA JUNTOS
Antigos rivais, Luciano Ducci (PSB) e Gustavo Fruet (PDT) estão em lua de mel. Isto é, eles conversam sobre uma aliança para tentar retornar à Prefeitura de Curitiba. A dupla já fisgou o sobrinho de Requião, João Arruda (MDB), para a chapa, a fim de ser uma espécie de terceira via nas eleições do ano que vem.
FORA DA LAVA JATO
O procurador Deltan Dallagnol deve ser mesmo retirado do comando da operação. A ideia afinal é “derrubá-lo para cima”. Porém, o procurador-geral da República, Augusto Aras, estuda convidar Deltan para coordenar uma força-tarefa de combate ao narcotráfico em Brasília, e, portanto, bem longe de Curitiba.
FRASE DO MÊS
“É dinheiro público e todo mundo tem que saber o que é feito com esse dinheiro. É uma caixa-preta que tem que ser aberta pelo PSL.” – Jair Bolsonaro, presidente da República, que vive crise com o próprio partido, que recebe R$ 8 milhões por mês do fundo partidário.
*Coluna originalmente publicada na edição 229 da revista TOPVIEW.