Entenda o crescimento da moda de luxo em meio às crises
Os números não mentem e, no caso da indústria da moda, eles impressionam. Mesmo em meio a crises econômicas globais e incertezas geopolíticas, o mercado da moda de luxo continua a se destacar como um segmento resiliente.
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Bernard Arnault, fundador e CEO da holding francesa LVMH, que, entre outras marcas, conta com Louis Vuitton, Dior e Givenchy no portfólio, figura entre as pessoas mais ricas do mundo. Apesar de ter grandes marcas, nas primeiras semanas de setembro de 2024 houve uma desvalorização de 20% nas ações da LVMH, o que resultou em uma perda de aproximadamente R$ 300 bilhões para Arnault, que caiu da primeira para a quinta posição na lista da Bloomberg.
Contudo, o mercado de luxo ainda exibe um potencial impressionante, com uma dinâmica que parece imune às crises que afetam outros setores.
Apesar das crises sociais e econômicas que afetam diversas regiões do mundo, o mercado de luxo tem mostrado resiliência. Segundo o economista, professor e consultor Daniel Poit, não há uma correlação direta entre crises econômicas e a retração no consumo de luxo. “Pessoas com grandes fortunas têm a capacidade de se deslocar e consumir em outras regiões. Elas têm mobilidade, e isso reduz o impacto das crises sobre elas”, afirma. Além disso, o consumo de luxo, muitas vezes, está vinculado a eventos culturais e viagens, serviços e experiências que mantém o setor ativo.
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*Matéria originalmente publicada na edição #294 da TOPVIEW