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Papo Final: Zuleika Bisacchi

Formada pela Faculdade Santa Marcelina, a artista plástica paulistana já participou de diversas exposições no Brasil e no mundo

Artista plástica paulista formada pela Faculdade Santa Marcelina, já participou de diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e no mundo. Atualmente, é proprietária da Zuleika Bisacchi Galeria de Arte, que fica no coração do Batel, em Curitiba.

Uma lembrança da infância?
O tempo que fui bandeirante em São Paulo. Adorava acampar, cuidar de animais, andar pelos campos, sempre gostei muito da natureza. A convivência em grupo era constante. Valores éticos, morais, sociais e espirituais eram itens importantes de estudo.

Uma curiosidade sobre você?
Não sei se é uma curiosidade, mas sou muito positiva e acredito demais. Por isso, acho que muitas vezes me decepciono.

Atitude mais admirável que testemunhou recentemente?
Sem dúvidas, não posso falar sobre isso sem citar as pessoas que, guiadas pelo ímpeto de cuidar e salvar vidas, estão presentes ao lado dos enfermos da Covid-19.

Como você avalia o cenário urbanístico de Curitiba atualmente?
Estou em Curitiba há pouco mais de cinco anos. Uma cidade adorável, com seu patrimônio histórico, meio ambiente e espaços públicos. Ao meu ver, tem um desenvolvimento ordenado, a cidade é elogiada e, muitas vezes, copiada por muitos outros centros urbanos.

Se o dia tivesse 27 horas, como usaria essas três horas extras?
Lendo, pesquisando e assistindo a filmes.

Defina sua profissão em uma frase.
Antes de ser galerista, sou artista. Portanto, a arte é o meu caminho – e sou feliz em poder andar por ele.

Algo inusitado que recomenda que todos façam uma vez na vida?
Cada um tem uma compreensão, um entendimento do inusitado. Meu interesse é conhecer lugares exóticos. Que tal ir ver a aurora boreal na Finlândia?

Uma mudança importante na sua personalidade no último ano?
A pandemia nos fez refletir mais sobre nós mesmos e sobre as pessoas que nos cercam. Aprendemos mais sobre os nossos sentimentos, a valorizar a vida.

Se não fosse você, quem gostaria de ser?
Eu gostaria de ser uma das médicas sem fronteiras. Que trabalho
maravilhoso!

Qual é a primeira coisa que você gostaria de fazer no pós-pandemia?
Viajar.

Como você descreveria para uma pessoa do futuro o período que estamos vivendo hoje?
Um tempo histórico que marcou o mundo. O planeta como um todo passou a ser mais interligado. Momentos muito tristes e ruins que deixaram cicatrizes profundas, mas ajudaram cada povo de cada ponto do planeta a construir uma memória seletiva de prioridades para a sociedade, a educação, a economia, a política e a espiritualidade.

Quem a inspira atualmente?
Muitas pessoas me inspiram, em tantos aspectos da vida. Mas, atualmente, a brasileira Luciana Borio, que é infectologista, convidada a trabalhar na equipe do presidente recém-eleito dos EUA, Joe Biden. Foi ela que, em 2018, alertou sobre os perigos de um vírus devastador.

*Conteúdo originalmente publicado na edição #246 da revista TOPVIEW.

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