Papo final: Pedro Ribeiro Barbosa
Médico e doutor em saúde pública, Barbosa é diretor-presidente do Instituto de Biologia Molecular do Paraná, vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Atua como pesquisador da instituição há mais de 30 anos, na qual foi vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional (2009 – 2017). Também é consultor nas áreas de Gestão em Saúde, Política e Gestão da Inovação em Saúde. É pai da Diana e do Eduardo e persegue o título de avô.
Uma lembrança da infância?
Brincar descalço na rua onde morava com a turma de crianças.
Quem o inspira atualmente?
Meus filhos.
Uma curiosidade sobre você?
Gosto de fazer muitas coisas simultaneamente.
Um dia não é completo sem…
Um momento para relaxar sozinho com meus botões.
Atitude mais admirável que testemunhou recentemente?
Profissionais de saúde comprometidos em salvar vidas de pacientes diagnosticados com coronavírus.
Como está lidando mentalmente com a pandemia?
Estou muito envolvido em muitas frentes de trabalho e, com algum grau de tensão por mim e por todos, mas o trabalho me absorve e me mantém focado.
Como médico, que conselho você daria para as pessoas que não estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus?
Fiquem em casa. Aproveitem para valorizar os detalhes e os momentos simples da vida com os seus familiares e amigos, mesmo de modo virtual. E vejam como a vida é valiosa.
E para as que estão na linha de frente?
De imediato, agradeço. Hoje expressam, com suas competências e compromisso sem igual, um grande valor humano a serviço de salvar vidas.
Último presente que se deu?
Livros.
Se o dia tivesse 27 horas, como usaria essas três horas extras?
Ficar com minha família e amigos.
Algo inusitado que recomenda que todos façam uma vez na vida?
Experimentar ficar anônimo num ambiente conhecido.
Uma mudança importante na sua personalidade no último ano?
Aumentar a capacidade de ouvir.
E, se não fosse você, quem gostaria de ser?
Um músico
*Matéria originalmente publicada na edição #236 da revista TOPVIEW.