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Papo final: Flávio Schiavon

Nesta entrevista para a TOPVIEW, Schiavon fala sobre caráter, convicções, o amor pela família e o desejo de desbravar o mundo

Há 40 anos, nascia a Baggio Schiavon Arquitetura, consagrada sociedade entre os arquitetos e urbanistas Flávio Schiavon e Manoel Baggio, especialistas em projetos de alta complexidade. Com enorme respeito e admiração por Curitiba, produziram, nesse período, verdadeiros marcos, cartões-postais reconhecidos como cases de sucesso em premiações nacionais e internacionais, com contribuições de ordem estética, sustentável e tecnológica. Nesta entrevista para a TOPVIEW, Schiavon fala sobre caráter, convicções, o amor pela família e o desejo de desbravar o mundo.

Uma lembrança da infância?
Passear de carro domingo à tarde procurando casas modernistas, sem telhado, como a que eu morava e que hoje é sede da BSA.

Uma curiosidade sobre você?
Sou obsessivo por resultados… competitivo comigo mesmo.

Atitude mais admirável que testemunhou recentemente?
A mobilização de profissionais de 11 setores da iniciativa privada (G11), propondo ações na Legislação Municipal que viabilizem a geração de emprego e renda.

Como você avalia o cenário urbanístico de Curitiba atualmente?
Consolidado como a melhor estrutura urbana do Brasil. Todavia, a cidade precisa abrir espaço para a produção em massa de habitações de interesse social e econômico.

Último presente que se deu?
Uma viagem às metrópoles e  aos rincões históricos da China. A viagem aconteceu um pouco antes da COVID. Foi uma oportunidade de conhecer um pouco sobre a alma de um gigante.

Se o dia tivesse 27 horas, como usaria essas três horas extras?
Ócio puro com a família, sofá de canto, filmes antigos e aqueles que dão vontade de rever.

Defina sua profissão em uma frase…
A arte de catalisar objetivos com responsabilidade, respeito econômico e conhecimento técnico, jurídico e burocrático sem perder a criatividade.

Algo inusitado que recomenda que todos façam uma vez na vida?
Plantar árvores… quanto mais, melhor.

Uma mudança importante na sua personalidade no último ano?
A capacidade (e o prazer) de trabalhar em casa.

Se não fosse você, quem gostaria de ser?
Um explorador penetrando fundo nos lugares mais diferentes deste planeta único, que temos a chance de conhecer.

Qual é a primeira coisa que você gostaria de fazer no pós-pandemia?
Pegar um avião e ir bem longe com minha mulher e minha filha.

Como você descreveria, para uma pessoa do futuro, o período que estamos vivendo hoje?
Como um momento que nos aproximou de todas as incertezas de nossa existência e nos desafiou a sermos mais humanos, sensíveis e corajosos.

Quem o inspira atualmente?
A nova geração de arquitetos asiáticos, que une tecnologia e biofilia, de forma a aproximar o homem da natureza. 

*Matéria originalmente publicada na edição #238 da revista TOPVIEW.

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