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Uma entrevista sincerona com o medalhista olímpico Gustavo Borges

O nadador brasileiro compartilha dicas do bem que considera mais precioso e faz suspense quanto a um feito inusitado que recomendaria a todos

Uma lembrança de infância?

Meu avô, grande inspiração para o esporte, mas, principalmente, uma pessoa de boa alma, que cultivou em mim grandes valores.

Quem o inspira atualmente?

Diversas pessoas, mas, atualmente, tenho tido grande inspiração em meus filhos, em suas conquistas diárias.

Uma habilidade sua pouco conhecida?

Sou um grande apreciador de vinhos e um cantor frustrado.

E outra curiosidade sobre você?

Meu primeiro esporte foi equitação e o difícil era achar um cavalo na escolinha da hípica que comportasse bem o tamanho das minhas pernas.

Melhor festa a que foi recentemente?

Augie’s Quest, de um colega de negócios que sofre de uma doença degenerativa, mas que, anualmente, promove essa festa de cunho beneficente, que é uma delícia, super alto-astral! Durante a festa há atrações e artistas que criam suas obras, que vão a leilão simultaneamente.

Livro na sua cabeceira e banda no repeat?

Leio simultaneamente de três a cinco livros, normalmente sobre gestão ou alguma biografia interessante. Com relação a música, sou muito eclético e necessito escutar vários tipos, do sertanejo universitário, com aquela esperança de que um dia eles se formem, até música eletrônica. Mas vamos aos livros de hoje e à banda… estou lendo Homo Deus: Uma Breve História do Amanhã, de Yuval Noah Harari (Companhia das Letras), e a banda é Black Keys.

Último mimo que se concedeu?

Mudei minha equipe de escritório. Esse mimo não foi só meu, mas era um sonho antigo que eu tinha. Se o dia tivesse 27 horas, como usaria essas três horas extras? Em conversas com amigos, com boa gastronomia,  em busca da tal harmonização perfeita.

Algo inusitado que recomenda que todos façam uma vez na vida?

Não posso contar (risos).

Uma mudança importante na sua personalidade no último ano?

Meu filho Luis Gustavo Borges se tornou o Borges mais rápido dentro da água na história dos Borges. Isso me orgulha muito e, certamente, provocará uma mudança na minha personalidade que eu não sei bem qual será.

E, se não fosse você, quem gostaria de ser?

Gostaria de ser meu filho, com seus 18 anos… apesar de esta vida que tenho também ser boa demais (risos)!

Um item de moda que diferencia ou define seu estilo?

Adoro blazers sob medida e sapatos que combinem.

Última descoberta gastronômica?

A cozinha brasileira integra todos os sabores e as texturas com o desprendimento que só nós nos permitimos. Teremos ainda grandes surpresas e grandes revelações com chefs brasileiros, que finalmente terão reconhecimento internacional.

Consome como ar?

Tento consumir a vida, de preferência harmonizada com um bom vinho.

O que mais o marcou em 2017?

A resiliência do espírito brasileiro.

Sonho de consumo?

Uma Maserati que pudesse ser usada em São Paulo. 

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