PODER NEGóCIOS & CARREIRA

O futuro é sustentável e elétrico

Os veículos elétricos movidos com apenas duas rodas também são alternativas para quem deseja se locomover e preservar o meio ambiente

*Por Eduardo Scola

O mercado de veículos elétricos de duas rodas ainda está engatinhando quando comparado com o de outros modelos a combustão. Aqui, estamos falando de scooters e patinetes, que, além de sustentáveis por não emitirem gases poluentes, são econômicos.

A autonomia média de uma moto eletrificada é de 180 km, a um custo de carga de R$ 1,50. O dono da concorrente à gasolina gastaria cerca de R$ 10 para rodar a mesma distância.

Os benefícios não param por aí, porque a manutenção também é mais em conta e a recarga pode ser feita em qualquer tomada 110 V.

22 mil paranaenses têm a autorização ACC, que viabiliza que os condutores utilizem ciclomotores.

O preço de compra de um modelo novo chama a atenção. Uma empresa curitibana que está entre as 21 mais inteligentes do mundo oferece opções a partir de R$ 9.900,00.

Para a Rover, o importante é o presente e o futuro: “Buscamos diariamente disseminar essa nova cultura, que já é realidade no dia a dia das grandes cidades, além de demonstrar e exemplificar todas as características e benefícios imediatos que os veículos elétricos proporcionam.”

Permissão

Para se ter uma moto elétrica, é preciso seguir as mesmas regras de uma comum, como licenciamento, emplacamento, uso de capacete e necessidade de carteira de habilitação tipo A. A única diferença é para os chamados “ciclomotores”, que chegam a no máximo 50 km/h e têm, no máximo, 3.000 W de potência. Nesses casos, não é necessário carteira de habilitação, mas uma autorização do tipo ACC, feita diretamente na autoescola. No Paraná, são cerca de 22 mil condutores com essa licença.

E, para você, ser sustentável é um caminho possível?

Quem tem

O casal de médicos Gabrielle Paggi Montemezzo e Felipe Cavichiolo apostaram em uma moto elétrica, mas esperaram cerca de um ano entre a compra e a entrega do produto.

“A ideia surgiu após os aumentos seguidos da gasolina. Um amigo sugeriu (a moto movida a eletricidade) e resolvemos comprar. Tanto que até a mãe do Felipe vendeu o carro e, hoje, usa uma motocicleta para realizar pequenas tarefas”, diz ela.

Deixe um comentário