Like a king: estudar no Reino Unido é oportunidade de crescimento profissional; veja opções
Melhorar e praticar a língua inglesa, deixar o nível acadêmico em igualdade aos alunos locais e auxiliar na decisão do curso escolhido para a graduação. Essas são algumas vantagens do chamado Foundation Year. Muito comum no Reino Unido, este tipo de curso é preparatório e dura cerca de um ano.
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“O foundation year é o ‘ano zero’ dos cursos de graduação. E são projetados para ajudar os estudantes a desenvolverem habilidades e conhecimentos necessários para a faculdade”, conta Leonardo Trench, diretor executivo da GradeUp.
Ele explica que os programas voltados para estudantes internacionais ainda incluem cursos de idiomas, uma ótima oportunidade de melhorar habilidades de comunicação antes de iniciar a faculdade propriamente dita.
Na prática, o estudante faz cursos mais genéricos, porém direcionados para a área de interesse da graduação. Por exemplo, se o interesse é na área de saúde, mas ainda não tem certeza se vai gostar da área ou tem as habilidades necessárias.
Entre essas instituições está St Andrews, reconhecida como a terceira melhor Universidade do Reino Unido pelo ranking do jornal The Guardian. Com matrículas abertas, a universidade escocesa tem quatro escolas: Faculdade de Artes; Faculdade de Teologia; Faculdade de Medicina e Faculdade de Ciência. Famosa por formar o príncipe William e a princesa Kate, St Andrews foi eleita a Universidade do Ano do Reino Unido para a Experiência Estudantil, pela Times and Sunday Times Good University Guide 2018.
Os programas ofertados pela universidade incluem cursos Foundation Year. Considerado um primeiro contato com a universidade e com a experiência de morar fora, outras vantagens são:
- Segurança: estudantes que se sentem inseguros sobre a profissão ou graduação a escolher experimentam uma área acadêmica sem o compromisso de longo prazo
- Você pode não ter tido aulas avançadas o suficiente para acompanhar o curso de graduação. O foundation year ajuda a se equiparar aos outros estudantes
- Você pode não ter obtido as notas necessárias para ir direto para o curso de graduação padrão. Nesse caso, os processos seletivos podem ser menos concorridos para cursos com o foundation year
- Você pode ter um tipo de qualificação que não é aceita para o curso que deseja estudar. Nesse caso, o ano zero vai te “nivelar” ao sistema britânico
- Estudar no exterior é um esforço bem reconhecido e dá um upgrade no currículo
- Habilidades e competências exigidos ao estudar fora podem se tornar trunfos no dia a dia do ambiente de trabalho.
Se o curso acontece fora do Brasil, as chances de empregabilidade e carreira aumentam sensivelmente. “O esforço para obter formação profissional e acadêmica fora do país é excelente em um mercado de trabalho globalizado. Se antes o interesse era por cursos de idiomas, agora a viagem de estudos é pensada como investimento direcionado à formação profissional”, afirma Leonardo.
Conheça a St Andrews
Fundada em 1413, St Andrews é a terceira universidade mais antiga entre todos os países de língua inglesa e fica na costa Noroeste da Escócia. Com 17.000 habitantes permanentes, sua economia gira em torno da universidade.
De acordo com o ranking do The Guardian, o curso de História da Arte é o segundo melhor entre as instituições britânicas. A universidade também ocupa as primeiras posições no ranking em relação a cursos como História, Inglês, Política, Teologia, Ciência da Computação, Química e Física. Em 2010, ficou entre as 20 melhores do mundo em artes e humanidades, segundo o ranking da Times Higher Education (THE).
Já passaram pela universidade seis vencedores do prêmio Nobel. Mas, os ex-alunos mais famosos são o príncipe William e sua esposa Kate Middleton. Foi lá que o casal se conheceu e começou a namorar. William estudou Geografia e Kate, História da Arte.